O Bradesco BBI rebaixou sua recomendação de compra a neutra para as ações de Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo reduzido de R$ 60,00 a R$ 59,00 por papel. Desde o início do ano ao pregão da última quarta-feira, dia 13 de dezembro, as ações saltaram 60,25%.
Analistas veem o Banco Patagônia – filial argentina da instituição cuja representação no lucro líquido do BB equivale a 10% – como um dos principais riscos para as ações. Eles avaliam que os números da filial foram impulsionados por “distorções macroeconômicas”.
Sobre o payout, avaliam ser improvável que o banco eleve o nível a 50% ou 60%, acima dos 40% atuais.
Analistas reduziram ainda, em média, 4% de suas projeções para o lucro líquido do Banco do Brasil nos anos de 2024 e 2025, e veem a possibilidade de suas receitas de taxas ficarem pressionadas, em razão de uma maior concorrência e do menor apetite ao risco.