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BB (BBAS3): rentabilidade pode ser prejudicada com mudanças na Lei das Estatais, dizem analistas

O que antes era rumor se confirmou e a notícia tem sido mal repercutida entre agentes e analistas do mercado financeiro nesta quarta-feira (14)

- Divulgação/BB
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No final da noite de terça-feira (13), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que muda a Lei das Estatais.

O projeto que altera o regramento libera o ex-senador Aloizio Mercadante (PT-SP) a assumir a presidência do BNDES, como indicou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e reduz de trinta e seis meses para apenas trinta dias a quarentena para alguém que tenha atuado em campanha eleitoral possa assumir cargo de administrador em empresa pública.

Além dessa alteração, o documento aumenta de 0,5% para 2% da receita operacional bruta do exercício anterior o limite das despesas com publicidade e patrocínio de empresa pública e de sociedade de economia mista.

Também veda, em ano de eleição, despesas no primeiro semestre com publicidade institucional que excedam seis vezes a média mensal dos valores reconhecidos e não cancelados nos últimos três anos que antecedem o pleito.

A notícia foi mal repercutida entre agentes e analistas do mercado financeiro e pesa sobretudo nos papéis ordinários e preferenciais de estatais como o Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras (PETR3)(PETR4).

Em relatório, a Guide Investimentos destacou que o atual CEO do Banco do Brasil possui longa carreira na instituição e a presidente do conselho de administração foi funcionária de carreira da procuradoria da Fazenda.

Agora, o analista Gabriel Araújo Gracia questiona como a rentabilidade das empresas com as alterações autorizadas ontem pelo parlamento. Ele pontua que a rentabilidade do Banco do Brasil atualmente se encontra superior a dos bancos privados (Itaú – ITUB4 e Bradesco – BBDC4, por exemplo), o que não acontecia antes da lei.

 

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