Nesta quarta-feira (17), o Goldman Sachs ajustou seu modelo de tese de investimentos para Burger King Brasil (BKBR3), mediante a incorporação dos resultados da empresa no segundo trimestre.
A margem EBITDA, segundo o GS, já desempenha bons números à frente dos níveis pré-pandemia no período.
O banco espera impulso para que isso continue à medida que avançamos para o segundo semestre, sustento pelo apelo competitivo dos hambúrgueres na concorrência com outras categoria de consumo de alimentos fora do lar.
Além disso, analistas citam a normalização gradual da tráfego no balcão, atividade promocional mais assertiva, eficiências operacionais gerais e custos de carne bovina potencialmente melhores se o ciclo no Brasil melhora até o final do ano.
O GS permanece com rating de compra nas ações BKBR3, com um novo prazo de 12 meses em preço-alvo de R$ 14,6 para as ações locais (de R$ 13,00 anteriores).
O preço-alvo continua a basear-se numa mistura de peso igual de um FCFF DCF e uma avaliação baseada em múltiplos (7,9X EV/EBITDA da meta de avanço), além de ter sido essencialmente impulsionado pelo EBITDA.
Os principais riscos negativos para nossa visão de investimento incluem:
i) desaceleração macro mais longa do que o esperado;
ii) entrada persistentemente alta de custos e capacidade limitada de repassá-los;
iii) aumento de concorrência e/ou preços agressivos; e
iv) uma potencial desaceleração da expansão orgânica.