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Blau (BLAU3), Dasa (DASA3) e Rede D'Or (RDOR3): o que esperar dos balanços?

Bradesco BBI mantém uma visão mais cautelosa para o setor de Saúde em 2024

- Pixabay
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O Bradesco BBI mantém uma visão mais cautelosa para o setor de Saúde em 2024, com base em:

  • – persistência de um cenário desafiador para os provedores de serviços de saúde, devido aos índices de sinistralidade ainda elevados entre os operadores (de planos de saúde), apesar dos fortes aumentos de preços em 2023, e de um declínio nas receitas financeiras esperado para 2024 devido às taxas de juros mais baixas; e
  • – risco de tributação do benefício fiscal de ICMS para empresas farmacêuticas, especialmente Hypera (HYPE3), devido à relevância do incentivo acima do mercado (13,00% da receita líquida).

Os operadores de planos de saúde devem focar mais nos custos, pois os aumentos de preços podem estar próximos do limite, de acordo com os analistas José Ricardo Rosalen e Márcio Osako. O movimento já leva a uma queda no número de beneficiários.

Veja o que a plataforma projeta para as ações do setor:

  • – Blau (BLAU3) 

Resultados mais fracos devem vir novamente, com receita em queda orgânica de 12% em base anual e recuo da margem EBITDA em 14% (-19,00 p.p. em base anual, em linha com o terceiro trimestre ajustado para ganhos não recorrentes), e uma queda do lucro líquido de 70% em base anual.

  • – Dasa (DASA3)

Resultados mais fracos devem vir novamente, devido a nenhuma grande melhoria nas margens operacionais e um contínuo lucro líquido negativo.

  • – Rede D Or (RDOR3)

O Bradesco BBI aguarda resultados neutros. Analistas projetam um crescimento de receita ainda fraco de 8% em relação ao ano anterior no principal negócio hospitalar, principalmente em função do ticket médio.

No entanto, a margem EBITDA deve melhorar 2,0 p.p. em base anual, para 23,00%, devido às reduções de custos (por exemplo, medicamentos e materiais).

Para a seguradora SulAmérica, esperam adições líquidas negativas em-36 mil, com prêmios em alta de 12% em base anual por conta do ticket médio(15%) e MLR (sinistralidade) em queda menor que a sazonalidade histórica (3,5pp, vs. média de 6pp nos últimos três anos pré-pandemia).

Veja o relatório completo aqui.

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