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Blau (BLAU3) esclarece declarações de CEO e controlador a site

Empresa endereçou motivos pelos quais entende ser descabida a publicação de um fato relevante referente à entrevista

Sede Blau Farmacêutica - Reprodução
Sede Blau Farmacêutica - Reprodução

Em relação à notícia veiculada no site Brazil Journal sobre um possível interesse do controlador e CEO de Blau (BLAU3), Marcelo Hahn, ir à Nasdaq, com o investimento em Prothya como pano de fundo, a companhia endereçou motivos pelos quais entende ser descabida a publicação de um fato relevante referente ao assunto.

A companhia investiu na Prothya por meio de uma dívida conversível que pode dar à empresa brasileira 20% do capital da europeia.

De acordo com a empresa, a notícia reflete a ambição estratégica subjetiva do acionista controlador da companhia e está amparada em divulgações anteriores feitas pela companhia, e, até o presente momento, está desacompanhada de qualquer negociação em andamento ou deliberação dos órgãos estatutários competentes, e, não há, portanto que se falar em necessidade de divulgação de fato relevante.

A notícia traz e ressalta o caráter incerto, mas idealizado, para o futuro, sem condicionar ou sugerir que a ideia veiculada possui qualquer condição vinculante ou concreta, e ressalta que se trata de uma ideia, uma ambição, que a companhia até o momento estuda eventualmente desenvolver – o que se comprova quando mencionado“Não sabemos com certeza como vai ser”.

Adicionalmente, a notícia não apresenta qualquer dado quantitativo para qualificá-la como projeção, o que também justifica a não divulgação de fato relevante.

O assunto abordado traz tão somente aspirações possíveis da companhia, sem qualquer compromisso em seguir tais aspirações ou objetivos. Nada indica a vinculação ou concretude de abertura de capital no exterior, e não existe qualquer ato ou fato que obrigue a companhia ou terceiros neste sentido.

Uma possível fusão com a Prothya e crescimento da receita nos Estados Unidos compõe uma estratégia de internacionalização da companhia, declarou a Blau, em comunicado. 

O material noticioso de Brazil Journal destaca o condicionamento de aumento de receita e eventual abertura de capital à concretização de sucesso das atividades atualmente desenvolvidas pela companhia e Prothya – o que fica claro ao mencionar o trecho “se tudo der certo” do excerto.

A notícia destaca qual a ideia e ambição do controlador, seu desejo, condicionada a “se tudo der certo”, e inexiste qualquer menção a ato ou condição constitutiva de decisão vinculante do controlador, ato societário da companhia ou contrato formalizado em relação ao tema. 

Em relação às informações sobre o Bergamo, a companhia descreveu, em uma série de momentos, que o Bergamo traria vantagens contábeis, financeiras e operacionais, uma vez consolidada.

As causas para a futura contribuição positiva do Bergamo ao EBITDA são decorrentes de sinergias comerciais e administrativas, redução de ociosidade em fábricas e renegociações com fornecedores e captura de benefícios.

Ou seja, em variados informes ao mercado, a companhia salientou a evolução esperada do EBITDA decorrente da consolidação da aquisição de Bergamo.

A fala reportada na notícia indica a convicção da companhia, embasada em fatores contábeis, em razão dos quais acredita a companhia que o EBITDA vai ser revertido, o que foi confirmado pelo trecho “já achamos” constante do excerto “mas a partir desse ano, já achamos que a Bergamo vai sair de uma contribuição negativa para positiva”.

Quanto ao aproveitamento de prejuízos acumulados, versa-se sobre operação meramente contábil, que decorre do fato que a aquisição de Bergamo apresenta preço de aquisição inferior ao valor contábil do Bergamo.

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