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Bradesco (BBDC4) reporta um 2º tri fraco, como esperavam os analistas. E agora?

A inadimplência (NPL) subiu para 5,70%, uma expansão de 0,60 p.p. trimestre a trimestre

Bradesco - Egberto Nogueira, Imafotogaleria
Bradesco - Egberto Nogueira, Imafotogaleria

O Bradesco (BBDC3)(BBDC4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 4,518 bilhões no segundo trimestre deste ano, um declínio de 35,8% na base de comparação ano a ano.

Entre abril e junho, a PDD (provisões para créditos de liquidação duvidosa) expandida somou R$ 10,316 bilhões, um avanço de 94,2% em doze meses. Os ativos totalizaram R$ 1,884 trilhão, um crescimento de 7,2% na comparação com o mesmo intervalo de 2022.

A carteira de crédito da instituição financeira encerrou o mês de junho em R$ 868,6 bilhões, alta de 1,6% em um ano.

O Índice de Basileia foi de 15,5%, uma retração de 0,1 p.p. na comparação com o periodo de abril a junho retrasados, e o ROE veio em 11,1%, um recuo de 7,0 p.p. sobre o computado no segundo trimestre anterior.

A inadimplência (NPL) subiu para 5,70%, uma expansão de 0,60 p.p. trimestre a trimestre. 

A receita de tarifas e serviços encerrou o trimestre em R$ 8,8 bilhões.

Recomendações

A XP Investimentos citou a linha de seguros mais uma vez como o grande destaque, impulsionada por maiores prêmios e sinistralidade estável.

Dadas algumas incertezas, como a elevada inadimplência e o baixo crescimento da carteira que se traduzem em baixos níveis de rentabilidade, analistas não veem razões para alterar a recomendação neutra sobre os papéis preferenciais (PN)(BBDC4) ao preço-alvo de R$ 18,00.

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