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BRF (BRFS3): com aumento de capital, Santander estima economia de até R$ 500 milhões

A decisão sinaliza à companhia a posição favorável de sua base para seguir com o follow-on que deve injetar R$ 4,5 bilhões no frigorífico

- Divulgação
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A BRF (BRFS3) informou na última segunda-feira (03) que seus acionistas aprovaram um aumento do limite do capital autorizado.

Com isso, a empresa pode passar das atuais 1.325.000.000 ações ordinárias (ON) para 1.825.000.000 ações ordinárias. 

A decisão sinaliza à companhia a posição favorável de sua base para seguir com o follow-on (oferta subsequente de ações) que deve injetar R$ 4,5 bilhões no frigorífico. 

No âmbito da decisão, os acionistas também foram favoráveis à retirada da ‘poison pill’, que seria acionada pelo aumento da participação da Marfrig (MRFG3) e exigiria a realização de uma oferta pública de ações (OPA) para que fosse adquirido o restante do capital.

Na visão dos analistas do Santander, uma inscrição feita pela Marfrig (MRFG3) e pelo Salic se traduziria em 39% para o frigorífico e 16% do fundo saudita na BRF (54% combinados), mas haveria necessidade de aumento de capital na Marfrig antes da oferta.

A equipe estima que a BRF poderia alcançar uma economia de custos de R$ 400-500 milhões após o aumento de capital, pois pretende usar os recursos para reduzir a dívida bruta.

Nesse contexto, a dívida líquida/EBITDA pode chegar a 3,0x em 2024 (vs. estimativa do Santander de 3,8x) e a geração de FCF (fluxo de caixa livre) pode ser positiva em R$ 270 milhões (vs. estimativa para um FCF negativo de R$ 90 milhões em 2024).

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