Em relatório publicado nesta quinta-feira (25), o Banco Safra elevou o preço-alvo de R$ 30,00 para R$ 34,00 em relação às ações de BTG Pactual (BPAC11), uma de suas principais escolhas no setor bancário, pois ainda veem o banco bem posicionado para registrar crescimento de lucros de dois dígitos para os próximos anos (CAGR 22-25 de 12%).
As ações estão negociadas a 10,4x P/E para 2023, abaixo da mediana de pares financeiros de alto crescimento (um grupo de ações de crescimento selecionadas) de 19x, mas acima do múltiplo de 6,5x dos grandes bancos brasileiros (explicado pelo maior potencial de crescimento do BTG).
Pelo preço-alvo estimado por Safra, o BTG Pactual deve negociar a P/E22e de 15,8x e P/E23e de 14,1x e P/BV22e de 3,0x.
Os dividendos do BTG são descontados em 14,1% do custo de capital próprio.
Mas o que representaria um risco negativo para a tese? Os riscos do BTG Pactual são principalmente relacionados com as condições macroeconómicas, que podem trazer alguma volatilidade a alguns negócios segmentos, como IB (especialmente M&A e ECM).
Além disso, também veem a ainda difícil concorrência de outros bancos, risco de execução (especialmente em divisões com maior crescimento esperado como: Wealth management, que incorpora o investimento do BTG como plataforma e banco digital), mudanças regulatórias e disrupção tecnológica como outros riscos negativos.