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Carrefour (CRFB3): Bradesco BBI corta preço-alvo, mas elogia o ativo como o mais completo do Brasil

A companhia registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 375 milhões no primeiro trimestre de 2023

- Divulgação
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O Carrefour (CRFB3) registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 375 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma reversão aos ganhos líquidos de R$ 420 milhões apurados em igual intervalo de 2022.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizaçã) ajustado foi de R$ 1,04 bilhão no período, queda de 16,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a margem Ebitda recuou 2,4 ponto percentual, para 4,3 %.
 

Na visão dos analistas do Bradesco BBI, a companhia registrou resultados decepcionantes, devido ao processo de integração com o Grupo Big. 

Fora os resultados do Atacadão, em linha com as estimativas do BBI, todos as outras divisões relataram surpresas negativas. 

No geral,  os analistas esperam uma reação negativa do mercado, dado o grande EBITDA e perda de lucro líquido.

"Em suma, incorporamos resultados mais fracos do 1T23 em nosso modelo, levando a um corte nas estimativas de EBITDA e lucro líquido para 2023", destacam em relatório.

Apesar disso, eles mantiveram a classificação Outperform, equivalente a compra, cortando o preço-alvo para R$ 19,00 (de R$ 20,00). 

Os analistas do Bradesco BBI citam ainda que o Carrefour Brasil é o ativo mais completo do Brasil, com potencial para liderar a consolidação do varejo alimentar, com uma avaliação barata do mercado. 

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