Balanços

Casas Bahia (BHIA3) registra lucro bruto de R$ 2 bilhões no quarto trimestre de 2023

Margem bruta foi de 27,6%, explicada pelo recuo das vendas líquidas e outros fatores não recorrentes, principalmente pela remanescente redução de estoques mais antigos e não core

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No quarto trimestre de 2023, a receita bruta consolidada de Casas Bahia (BHIA3) registrou redução de 15,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 8,8 bilhões, e foi 5,5% menor no ano passado.

Se excluída a receita adicional de R$ 350 milhões do acordo com a Bradescard no quarto trimestre de 2022, a variação seria de 12,6% no trimestre.

A variação foi explicada tanto pela redução nas receitas das lojas físicas, como redução nas receitas das vendas online, apesar do crescimento das receitas de marketplace.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em critério ajustado, atingiu R$ 163,0 milhões no quarto trimestre de 2022 e margem de 2,2%, menor em 4,90 p.p. vs. o quarto trimestre de 2022, reflexo principalmente dos fatores não recorrentes que impactaram a redução de vendas e redução de margem bruta.

Sequencialmente, em relação ao terceiro trimestre de 2023, houve ganho de 3,20 p.p. na margem EBITDA ajustado.

Diante dos mesmos fatores, em 2023, o EBITDA ajustado atingiu R$ 1,2 bilhão e margem de 4,30%, menor em 3,4 p.p. contra 2022.

Entre outubro e dezembro passados, o lucro bruto foi de R$ 2,0 bilhões, com margem bruta de 27,6%, redução de 1,70 p.p., mas com recuperação de 4,6 p.p contra o terceiro trimestre de 2023.

A margem foi explicada pelo recuo das vendas líquidas e outros fatores não recorrentes, principalmente pela remanescente redução de estoques mais antigos e não core.

A redução remanescente de estoques (saldão) apresentou impacto estimado de R$ 105 milhões no lucro bruto.

Com o fim do saldão, o grupo observou recuperação das margens na direção do histórico apresentado pela companhia.

Em 2023, o lucro bruto foi de R$ 8,10 bilhões, com margem bruta de 27,90%, redução de 1,90 p.p., efeito principalmente pela redução de estoques (saldão) ocorrida no terceiro e quarto trimestres.

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