SpaceRecomendações

CBA (CBAV3): analistas mantêm visão de valor de longo prazo para ação

Empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 50 milhões no segundo trimestre deste ano, uma reversão ao lucro líquido de R$ 511,0 milhões apurado em igual período de 2022

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação

A CBA (CBAV3) registrou um prejuízo líquido de R$ 50 milhões no segundo trimestre deste ano, uma reversão ao lucro líquido de R$ 511,0 milhões apurado em igual período de 2022. 

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, totalizou R$ 74 milhões – uma retração de 88% em doze meses.

A receita líquida da empresa somou R$ 1,66 bilhão, uma cifra 29,0% inferior à computada um ano atrás.

Recomendações

Para a XP Investimentos, o conjunto de resultados do segundo trimestre foi fraco, embora melhores que o esperado. Na avaliação de analistas liderados por Lucas Laghi, head de Mineração e Siderurgia, Papel e Celulose e Bens de Capital, os principais destaques são:

  • – (i) margem EBITDA ajustada em um nível fraco de aproximadamente 4% (com ajustes que incluem R$ 116 milhões em reversão de impairment, contratos futuros de energia e dividendos da Enercan);
  • – (ii) queima de caixa de R$ 454,0 milhões, principalmente devido ao capital de giro negativo de R$ 239,0 milhões (impulsionado negativamente pelos estoques devido à instabilidade do smelter); e
  • – (iii) aumento da alavancagem para 3,90x, devido ao menor nível de EBITDA UDM. Embora continuem a ver valor de longo prazo na CBA, analistas reconhecem que as perspectivas de curto prazo devem permanecer pressionadas pelos atuais preços spot do alumínio.

Ao final de 2022, a XP Investimentos mantinha um preço-alvo de R$ 18,00 para a ação e uma recomendação de compra.

Sair da versão mobile