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CBA surpreende no 1º tri e traz receitas acima das esperadas, diz XP; ações caem 12%

A corretora destaca que, apesar dos volumes menores, os preços praticados ajudaram no resultado da companhia

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - CBA/Divulgação

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – O resultado da CBA (SA:CBAV3) sobre o primeiro trimestre de 2022 surpreendeu de forma positiva os analistas da XP (SA:XPBR31), que esperavam por números mais fracos. A corretora destaca que apesar dos volumes menores, os preços praticados ajudaram no resultado da companhia.

Às 14h44, as ações da CBA despencavam 11,93%, a R$ 12,84.

O EBITDA ajustado ficou em R$ 552 milhões, 9% acima do que a XP estimava. Já a margem Ebitda ajustada foi de 24% no 1T22, acima dos 20% apresentados no 1T21, se tornando um dos destaques do trimestre.

Por causa do enfraquecimento dos setores de construção civil e automotivo, a CBA teve um volume menor de vendas, com uma contração de 9% em relação ao 1T21.

Porém, isso foi equilibrado com preços de venda mais altos, impulsionados pelo aumento do alumínio LME, que resultaram em uma receita 32% maior, aponta a XP. 

A dívida líquida da CBA ficou em R$ 1,153 milhão, um pouco abaixo dos R$ 1,165 milhão do 4T21, devido ao Real mais forte e à redução da alavancagem, que resultou em uma  Dívida Líquida UDM/Ebitda caiu para 0,7x.

Para a XP, o desempenho operacional da CBA tende a melhorar, por causa da eliminação da política de hedge, da melhora hidrológica no Brasil e dos preços mais altos do alumínio.

Assim, a corretora reforçou a sua recomendação de compra das ações da CBA, com preço-alvo em R$ 18

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