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CCR (CCRO3) se destaca como excelente player em meio a juros altos, diz BTG

Analistas reiteraram a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 19,00 em doze meses

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A CCR (CCRO3) decidiu pela descontinuidade do Projeto Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo), na região metropolitana da capital paulista.

Em fevereiro de 2016, sua controlada, Companhia de Participações em Concessões (CPC) celebrou contrato na condição de compromissária compradora para aquisição de um terreno situado nos municípios de Cajamar e Caieiras pelo valor total de R$ 387,4 milhões. 

O contrato previu que, no prazo de sete anos, a CPC deveria confirmar a implantação do novo aeroporto, com pena de devolução parcial do terreno, prazo que se encerrou em fevereiro passado.

Em face da não aprovação de regulamentação que permitisse a efetiva implantação do aeroporto comercial privado no período, bem como diante do contexto de mercado e contratual, decidiu-se pela descontinuidade do Projeto NASP.

Desta forma, a Sociedade de Participações em Concessões Privadas (SPCP), subsidiária integral da CCR e atual detentora do terreno, após tratativas com a SPACE e o grupo Melhoramentos e em cumprimento à obrigação contratual, notificou, na data de ontem (18), a SPACE para devolução de 29,76% da área total do terreno, conforme previsão contratual original.

O BTG Pactual respaldou a declaração da companhia sobre o fato. Em comunicado, a CCR havia falado que a decisão se encaixava perfeitamente em suas iniciativas de gerenciamento de portfólio da empresa nos últimos meses.

Em suma, analistas continuam a ver a empresa como um excelente player em meio a taxas de juros altos a longo prazo – e mesmos se os cortes acontecerem, com as ações negociadas a uma TIR (Taxa Ímplicita de Retorno) de 10%.

Nesse sentido, analistas destacaram a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 19,00 em doze meses.

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