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Cemig (CMIG4): privatização suspensa causa baixa na ação, mas analistas veem potencial crescimento

XP e Genial analisam os efeitos dessa suspensão e possível federalização sob os papéis; veja

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O governo de Minas Gerais (MG) decidiu suspender as discussões a respeito dos projetos de privatização da Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3).

Para isso, foi retirado da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a PEC que elimina a necessidade de plebiscito para privatização de empresas estatais de MG.

Após essa notícia, as ações da Cemig caíram fortemente durante o pregão da última terça-feira (20).

Diante disso, a XP Investimentos acredita que essa suspensão do plano de privatização se deve por questões negociais do estado em relação a sua dívida com governo federal e não a uma desistência efetiva do processo de privatização de suas estatais.

"Acreditamos que CMIG4 deveria voltar ao patamar de preço que estava sendo negociada antes da notícia (R$12,20-12,30 por ação) ao menos. Adicionalmente, ainda vemos potencial de alta para empresa devido aos seus sólidos fundamentos e potencial de crescimento relacionado ao investimento em distribuição que ainda não foi percebido", comenta a casa sobre a queda nas ações.

A XP ainda destaca que um possível processo de federalização tem baixa probabilidade dada a complexidade da negociação.

De todo modo, na visão da Genial Investimentos, esse evento é negativo, especialmente para Cemig. "Ainda é uma incógnita como se daria o processo de federalização e avaliação para ressarcimento pelo governo federal", destaca a Genial.

Para as ações CMIG4, a XP projeta preço-alvo de R$ 12,20.

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