A Cielo (CIEL3) comunicou, na última segunda-feira (23), que fará o resgate compulsório das ações em circulação, após a oferta pública de ações (OPA) que fechou o capital da empresa.
A Assembleia-Geral Extraordinária aprovou a medida, o que obriga os acionistas minoritários a vender suas ações para os controladores.
Os acionistas receberão R$ 5,89 por ação, ajustados pela taxa Selic acumulada desde 16 de agosto até 26 de setembro de 2024.
Com o resgate compulsório aprovado, encerra-se antecipadamente o período de três meses para aquisições adicionais após o leilão da OPA.
O leilão movimentou R$ 4,3 bilhões, com Bradesco e Banco do Brasil comprando 736 milhões de ações por R$ 5,82 cada.
A OPA visava adquirir 902 milhões de ações ordinárias para fechar o capital da Cielo, conforme exigido pela CVM.
Capital fechado
Em 26 de agosto, a Cielo anunciou que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a mudança do registro da empresa de companhia aberta da categoria “A” para a categoria “B”.
A partir desta data, as ações da Cielo deixam de ser negociadas na B3, a bolsa de valores brasileira.
Naquele momento, após a realização de seu leilão de oferta pública de ações (OPA), menos de 5% do capital social da empresa permanece em circulação.
Os principais investidores que adquiriram a maior parte das ações incluem Quixaba Empreendimentos e Participações, BB Elo Cartões Participações, Elo Participações, Alelo Instituição de Pagamento e Livelo.
Esses investidores agora possuem 2.583.914.571 ações ordinárias da Cielo, o que representa 95,10% do total de ações da empresa.