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Copel (CPLE6): há 75% de chances de privatização ir adiante, calcula Itaú BBA

Analistas cortaram preço-alvo para os papéis, mas reiteraram recomendação de compra

Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná
Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná

O Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra para os papéis preferenciais classe B (CPLE6) de Copel, com preço-alvo de R$ 7,40 – de R$ 9,60 anteriores.

Em relatório, analistas destacaram a evolução do processo de privatização que visa tornar a companhia em uma “corporation”, uma sociedade anônima de capital fechado.

O preço-alvo do Itaú BBA foi estimado com base em 75% da desestatização ser bem sucedida e implica em uma valorização de 26,0% sobre a cotação atual.

Eles vêem espaço para mais ganhos de eficiência, ainda que em menor dimensão do que o previsto para semelhante operação com a Eletrobras (ELET3)(ELET6).

Além disso, analistas comentaram a resolução do Ministério de Minas e Energia que estabeleceu um bônus de outorga para renovação de três usinas hidrelétricas em R$ 3,70 bilhões.

E, recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) avalizou um acordo em que o Itaú (ITUB4) deve pagar ao estado do Paraná cerca de R$ 1,70 bilhão em processo que envolve a companhia. A resolução do impasse facilita a privatização.

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