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Copel (CPLE6) pode saltar mais de 70%, com chances altas de privatização bem sucedida, diz Safra

Lucro líquido ajustado atingiu R$ 1,0314 bilhão, crescimento de 124,2% em doze meses

Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná
Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná

A Copel (CPLE6) registrou um lucro líquido de R$ 623,5 milhões no quarto trimestre de 2022. O valor corresponde à alta de 57,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Já o lucro líquido ajustado atingiu R$ 1,0314 bilhão, crescimento de 124,2% em doze meses.

O EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em critério ajustado (excluídos os itens não recorrentes), somou R$ 1,42 bilhão no período, alta de 37,3% em um ano.

Em relatório que sucedeu a divulgação e analisou o conjunto de resultados do balanço da companhia, o Banco Safra reiterou sua classificação outperform para a Copel, ao preço-alvo de R$ 11,30 em doze meses – o que implica em um potencial de valorização de 72,10% sobre a cotação atual.

Analistas consideram haver uma alta probabilidade do processo de privatização ser bem sucedido.

Em seu caso-base, o Banco Safra considera iniciativas de corte de custos e uma TIR (Taxa Interna de Retorno) implícita de 13,0%. O timing e o sucesso do processo de privatizações são ponto principal a seguir, escreveram Daniel Travitzky e Mario Wobeto.

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