Por redução de alavancagem

Cosan (CSAN3) prepara venda de fatia da Vale (VALE3) por R$ 10 bilhões, diz jornal

Desinvestimento na mineradora geraria valor significativo para reduzir alavancagem, opina Bradesco BBI

Cosan (CSAN3) prepara venda de fatia da Vale (VALE3) por R$ 10 bilhões, diz jornal
Reprodução

A Cosan (CSAN3) prepara uma venda de ações que detém da Vale (VALE3) para reduzir alavancagem, de acordo com o jornal Valor Econômico. A princípio, a transação deve chegar a R$ 10 bilhões.

De acordo com fontes do veículo, a empresa deve anunciar uma oferta dessas ações na B3.

A holding detém uma participação de pouco mais de 4% na Vale (VALE3), o que a torna uma importante acionista de uma das maiores mineradoras de minério de ferro do mundo, que possui um capital disperso, sem controle definido.

Os rumores de venda dessa fatia já circulavam no mercado financeiro desde o ano passado. A empresa já chegou a negar a operação em entrevista ao próprio Valor Econômico.

Somos investidores de longo prazo e estamos felizes (com o investimento). Não temos interesse em flipar (vender) as ações no curto prazo”, disse Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da Cosan (CSAN3).

Diante das especulações, o Bradesco BBI acredita que vender a participação na Vale (VALE3) seria uma “bala de prata em termos de desalavancagem” para a companhia.

Inclusive, essa venda da Vale (VALE3) integra dois dos quatro cenários projetados para Cosan (CSAN3) pelo Bradesco BBI.

Vender a participação total de 4,15% na Vale em 2025 ao preço atual da ação, de R$ 59,00, avaliaria a participação em R$ 10,5 bilhões. Seria uma bala de prata em termos de desalavancagem da holding, especialmente dada a liquidez dos ativos”, diz o relatório.

Embora assumamos que a holding use todos os lucros da venda para pagar dívidas caras, quanto maior o preço de venda, maior o VPL dos fluxos futuros para a Cosan. Em resumo, para cada aumento de R$ 5/ação nas ações da Vale, o VPL/ação para a Cosan vender a Vale seria de R$ 1/ação”, completou a plataforma.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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