
A CSN Mineração (CMIN3) reportou um lucro líquido de R$ 2,016 bilhões no quarto trimestre de 2024, um impressionante crescimento de 48,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A empresa atribui esse resultado positivo à recuperação dos preços do minério de ferro, além do impacto favorável da variação cambial na receita financeira e ao aumento da carga tributária sobre os lucros gerados.
Apesar do bom desempenho no lucro líquido, o EBITDA (lucro antes juros e amortizações) ajustado da companhia no período registrou uma queda significativa de 100%, ao totalizar R$ 2,015 bilhões, refletindo uma margem ajustada de 51,6%.
No ano, o EBITDA ajustado da CSN Mineração somou R$ 5,8 bilhões, uma redução de 25% em relação a 2023, com uma margem de 45,3%.
A receita líquida da companhia, no entanto, foi impactada pela queda nos preços e pelo desempenho do mercado.
O número totalizou R$ 3,907 bilhões no último trimestre de 2024, o que representou uma queda de 22,1% em relação ao 4° trimestre de 2023.
No acumulado de 2024, a receita líquida chegou a R$ 13,009 bilhões, uma redução de 23,7% em comparação ao ano anterior.
Em termos de produção, a CSN Mineração manteve-se alinhada com sua estratégia de priorizar margens em vez de volumes.
No período, a produção de minério de ferro, incluindo compras de terceiros, atingiu 11,010 milhões de toneladas, refletindo a sazonalidade das chuvas típicas do final do ano.
Ao longo de 2024, a produção totalizou 42,010 milhões de toneladas, atingindo a meta prevista, mas com uma leve queda de 1,3% em relação a 2023.
O volume de vendas no último trimestre de 2024 foi de 10,7 milhões de toneladas, uma queda de 3,7% quando comparado ao 4T23, devido à redução do volume de vendas no mercado doméstico.
No ano, a CSN Mineração alcançou 42,552 milhões de toneladas em vendas.