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Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), Moura Dubeux (MDNE3) ou Tenda (TEND3): em qual ação investir?

Veja os números e a opinião de analistas da Genial Investimentos sobre o conjunto de resultados das construtoras

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Ao longo desta semana, Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), Moura Dubeux (MDNE3) e Tenda (TEND3) divulgaram suas respectivas prévias operacionais referentes ao terceiro trimestre deste ano.

Veja os números e a opinião de analistas da Genial Investimentos sobre o conjunto de resultados:

Cury (CURY3)

As vendas líquidas de Cury (CURY3) somaram R$ 972,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 18,5% em relação aos três meses anteriores e uma alta de 9,8% na base de comparação anual.

De julho a setembro, foram lançados sete empreendimentos – cinco em São Paulo e dois no Rio de Janeiro.

Os ativos somam um valor geral de vendas de R$ 941,7 milhões, crescimento de 2,5% em relação a igual intervalo de 2022.

Recomendação: Para a Genial Investimentos, a construtora continua a se destacar com uma operação extremamente eficiente, capaz de gerar caixa enquanto cresce e se prepara para surfar as melhorias do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). 

“Gostamos dos números operacionais do trimestre, que seguem fortes e damos bastante valor para o crescimento do landbank”, disseram os analistas Guilherme Vianna e Luís Assis.

A Genial Investimentos mantém recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 21,00 – o que implica em um potencial de valorização de 32,08% sobre a cotação atual.

Direcional (DIRR3)

As vendas líquidas de Direcional (DIRR3) atingiram o patamar recorde de R$ 1 bilhão no terceiro trimestre deste ano, um avanço de 19,0% sobre igual intervalo de 2022 e de 4% sobre o período de abril a junho.

Os lançamentos alcançam R$ 3,5 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, uma expansão de 34% sobre o mesmo intervalo – um acúmulo de R$ 4,5 bilhões nos últimos doze meses.

De julho a setembro, especificamente, houve um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,4 bilhão – crescimento de 18,0% sobre o volume lançado no mesmo período de 2022. Quinze novos empreendimentos foram lançados nesse intervalo.

Recomendação: A Genial Investimentos vê os números do trimestre como positivos, com um adendo para a VSO da operação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que foi de apenas 15%, em uma queda de 2 p.p. trimestre a trimestre.

De acordo com os analistas Guilherme Vianna e Luís Assis, as operações da Riva estão excelentes, dado seus lançamentos em regiões da zona oeste de São Paulo (Do It).

A Genial Investimentos mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 25,00 para as ações – o que implica em um potencial de valorização de 34,63% sobre a cotação atual.

Moura Dubeux (MDNE3)

A Moura Dubeux (MDNE3) informou que seus lançamentos imobiliários caíram 17,90% no terceiro trimestre, na base de comparação anual. A incorporadora informou um volume de R$ 320,4 milhões.

Vendas e adesões líquidas, contudo, chegaram ao recorde de R$ 408 milhões, com expansão de 13,30%.

Recomendação: A Genial Investimentos elogiou o desempenhode vendas dos lançamentos do trimestre. O VGV vendido superou novamente o VGV lançado, o que, na opinião dos analistas Guilherme Vianna e Luís Assis, demonstra que ainda existe capacidade de crescimento dos lançamentos.

Além disso, eles consideram que a queima de caixa veio dentro do esperado, de acordo com a dinâmica do setor, de forma que devemos ver o endividamento abaixo dos 15,0%.

A Genial Investimentos mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 9,00 para as ações – o que implica em um potencial de desvalorização de 12,4% sobre a cotação atual.

Tenda (TEND3)

As vendas líquidas de Tenda (TEND3) atingiram R$ 923,70 milhões no terceiro trimestre deste ano, um avanço de 79,70% na base de comparação anual – o que considera os resultados da subsidiária Alea.

Foram lançados nove empreendimentos de julho a setembro, com um valor geral de vendas (VGV) de R$ 748 milhões.

Recomendação: Analistas da Genial Investimentos consideram os números operacionais fortes, com retorno de uma VSO para um patamar elevado, que deve levar a construtora a se aproximar de uma operação com turnover de ativo mais elevado, e implicaria em uma geração de caixa mais consistente e capacidade de operar com um Patrimônio Líquido menor.

“Além disso, o desenvolvimento da marca Alea é um sinal positivo de aproveitamento dos investimentos já realizados na fábrica e aproximação do breakeven das operações (que deve ocorrer com 2,5k unidades/ano)”, declararam Guilherme Vianna e Luís Assis.

A Genial Investimentos mantém recomendação das ações em revisão.

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