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Eletrobras (ELET3)(ELET6): auxiliares orientam Silveira a assimilar derrota sobre Furnas, diz jornal

Político deve apostar as fichas em outra ação mais abrangente, cujo desfecho deve depender de interferência da Suprema Corte

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Procurado oficialmente, o Ministério de Minas e Energia (MME) não se manifestou sobre a incorporação de Furnas, como deliberado por acionistas de Eletrobras (ELET3)(ELET6) em assembleia-geral extraordinária (AGE) na última quinta-feira (11), informou o jornal Valor.

De acordo com o veículo, a aprovação contraria os interesses do ministro Alexandre Silveira (PSD-MG), apesar do poder de influência da subsidiária sobre redutos políticos em Minas Gerais (MG), e, em razão disso, o político foi orientado a assimilar a derrota.

Interlocutores do ex-senador acreditam não haver necessidade de criar desgaste neste momento com o Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu aprovar a operação ao derrubar liminares contra a transação em instâncias inferiores.

Uma fonte oficial disse ao periódico que o ministro deve apostar as fichas em outra ação mais abrangente, cujo desfecho deve depender de interferência da Suprema Corte: o processo de mediação onde o governo reivindica o poder de voto nas decisões da ex-estatal correspondente ao capital social detido na companhia.

Nessa ação, o governo questiona o fato de ter o poder de voto limitado a 10%, regra definida no processo de privatização para todos os acionistas. A União, porém, reúne diretamente quase 35% de participação na companhia. Somadas às participações indiretas do BNDES, BNDESPar e fundos controlados pelo governo, essa proporção salta para cerca de 45%.

As informações são do jornal Valor.

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