Às 11:20 desta quarta-feira (17), as ações ordinárias (ELET3) de Eletrobras – holding com diversas subsidiárias (Furnas, CHESF, Eletronorte, CGT Eletrosul, Eletronuclear) – se valorizavam em 1,20%, a R$ 49,02 cada. Nesta manhã, a Genial Investimentos informou que deu início a cobertura dos papéis ordinários da ex-estatal.
De acordo com o analista Vitor Sousa, a empresa, agora privatizada, está pronta para uma nova era.
Aos atuais níveis de preço, a corretora vê a companhia com retorno potencial (potencial de valorização + dividendos 22E) de 40,0% e negociada a uma taxa interna de retorno implícita de 12,2%.
Além disso, a empresa negocia a apenas 1.0x em termos de P/VP – múltiplo que a Genial Investimentos diz considerar muito modesto em comparação com os pares.
Sousa acrescenta que, se pensarmos na rentabilidade, a empresa deve alcançar em “velocidade de cruzeiro” assim que avançar com suas melhorias operacionais, de governança e passar a entregar uma rentabilidade mais interessante.
Analistas observam na tese como um case de turnaround clássico de privatização, com diversas alavancas a serem atacadas pelos novos controladores – e investir na Eletrobras agora significa se apropriar dessa agenda positiva desde o seu princípio, diz a Genial.
Com a privatização, Sousa diz que a empresa tende a melhorar os seus números operacionais, mitigar o risco político, e alinhar interesses entre os seus acionistas.
Além disso, a Eletrobras possui uma série de qualidades que tornam um veículo de investimento muito interessante para um setor baseado em novas tecnologias (eólica e solar, principalmente), com novo mix de financiamento e toma vantagem de sua forte presença nacional, com a operação de suas múltiplas fontes de geração de energia.
Em razão disso, a Genial Investimentos classificou com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 66,00 por ação.