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Eletrobras (ELET3)(ELET6): mudanças na Lei das Estatais podem reverter privatização?

Em relatório, o Itaú BBA ameniza as preocupações de investidores; confira

- REUTERS/Brendan McDermid
- REUTERS/Brendan McDermid

Às 14:33 desta quarta-feira (14), as ações ordinárias de Eletrobras (ELET3) caíam 2,91%, a R$ 40,72, enquanto os papéis preferenciais (ELET6) cediam 1,62%, cotados a R$ 43,59. Em um mês, ambos perderam cerca de 10% de seu valor.

Em relatório, o Itaú BBA amenizou as preocupações de investidores em torno de um possível processo de reversão da privatização da companhia.

As dúvidas sobre se o futuro governo poderia afetar a empresa foram alimentadas em virtude das alterações promovidas na Lei das Estatais pela Câmara dos Deputados na noite da última terça-feira (13).

Analistas esclareceram que a Eletrobras foi privatizada e trata-se de uma corporation. O poder de voto de qualquer acionista foi limitado a 10%, regra válida inclusive à União.

Além disso, o custo para reverter a desestatização seria alto. O Itaú BBA calcula que o governo federal precisaria realizar uma OPA (oferta pública de aquisição) para adquirir todos os papéis dos acionistas minoritárias com o oferecimento de um prêmio de 200% sobre o preço mais alto das ações nas quinhentos e quatro sessões anteriores.

No material, o Itaú BBA reiterou sua recomendação outperform para as ações ordinárias (ELET3) da Eletrobras, com preço-alvo de R$ 61,60.

Entre os fatores positivos para o investimento, pontuaram recentes desinvestimentos de ativos e a adoção de medidas que visam simplificar a estrutura acionária.

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