Os fatores climáticos foram responsáveis pelas quedas operacionais da Energisa (ENGI11) no primeiro trimestre de 2024, apontou o BTG Pactual, ao analisar a prévia da empresa para o período.
Isso porque, os dados da empresa apresentaram um aumento nas perdas de energia durante o intervalo de meses. "As altas temperaturas contribuíram para um aumento de 11 pontos base nas perdas consolidadas, atingindo 12,74%. A maioria das distribuidoras registrou aumentos trimestrais nas perdas, com destaques para EMR, EPB e EMS", destacou o banco.
Apesar disso, os volumes consolidados de distribuição de energia aumentaram 11,9% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
"Esse crescimento foi impulsionado principalmente por temperaturas acima da média, atribuídas ao fenômeno climático El Niño", disse o BTG.
Os meses de janeiro, fevereiro e março registraram incrementos expressivos, com destaque para o segmento residencial, que apresentou um aumento de 17,6%, seguido pelo segmento rural com 13,4%.
Além disso, o banco destacou que todas as nove concessões analisadas registraram aumentos de volume de energia, especialmente aquelas localizadas nas regiões Centro-Oeste e Norte do país. Entre elas, destacam-se EMT, ETO, EMS e EAC.
Apesar dos números positivos em termos de volume de energia, algumas concessões apresentaram resultados acima dos limites regulatórios estabelecidos. ERO e EMT foram as únicas a ultrapassar suas metas regulatórias, com 71 e 225 pontos base acima, respectivamente.
Sobretudo, o BTG Pactual mantém sua recomendação de compra para a ENGI11, com preço-alvo de R$ 64,00 por ação.
Nesta quinta-feira (25), os papéis da Energisa operam com baixa de 0,33% a R$ 42,65.