Nesta terça-feira (16), a Eneva (ENEV3) anunciou um follow-on de até R$ 4,2 bilhões e a compra de quatro usinas térmicas do BTG Pactual (BPAC11) pelo valor de R$ 2,90 bilhões.
De acordo com a companhia, a transação não apenas reduz substancialmente sua dívida, como consolida o BTG Pactual como seu principal acionista.
A oferta-base do aumento de capital foi 100% garantida pelo banco de investimentos ao preço de R$ 14,00 por ação – R$ 3,2 bilhões – e representa um prêmio de 5,6% sobre a cotação do fechamento anterior.
Se houver demanda, a companhia pretende vender um lote adicional de ações de R$ 1 bilhão.
Do montante levantado, R$ 1,2 bilhão serão destinados para adquirir duas térmicas em dinheiro, enquanto as outras duas serão adquiridas mediante emissão de ações de Eneva (ENEV3).
Os recursos a serem captados por meio do potencial follow-on serão utilizados para:
- – i) acelerar a implementação do plano de negócios e sua estratégia de longo prazo em seus segmentos de atuação, a incluir, mas não se limitar, à estruturação de projetos greenfield e brownfield em leilões de geração de energia, investimentos em E&P, acelerar as campanhas exploratórias nas bacias do Parnaíba e do Amazonas e o desenvolvimento da bacia do Paraná, investimentos no mercado de gás não conectado à malha (“Off-grid”), com a oferta de soluções para clientes industriais e para o mercado de transporte rodoviário, e a realização de operações de M&A (mergers & acquisitions), incluídas as aquisições dos ativos Linhares e Gera Maranhão; e
- – ii) otimizar a sua estrutura de capital, fortalecer o balanço da companhia e reduzir sua alavancagem.
Espera-se que a participação do BTG na Eneva (ENEV3) cresça significativamente, com a capacidade de alcançar até 48,00%.
Prevê-se um aumento substancial nas receitas e no EBITDA de Eneva (ENEV3), atualmente avaliada em R$ 21,0 bilhões na Bolsa de Valores.
BTG Pactual atua na qualidade de coordenador líder, com Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) como coordenadores.