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Fleury (FLRY3): BTG mantém recomendação neutra, mas tem viés positivo sobre aumento de capital

Serão emitidas entre 34.8 mil e 70.5 mil novas ações, ao preço de emissão de R$ 17,27 por ação - diluição máxima de 22% das ações e desconto de 6,5% sobre o preço de fechamento de sexta-feira

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A Fleury (FLRY3) aprovou um aumento de capital de até R$ 1,2 bilhão. Serão emitidas entre 34.8 mil e 70.5 mil novas ações, ao preço de emissão de R$ 17,27 por ação – diluição máxima de 22% das ações e desconto de 6,5% sobre o preço de fechamento de sexta-feira.

Os recursos oriundos do aumento de capital serão destinados para a manutenção da estratégia de crescimento da companhia; continuidade dos planos de expansão orgânica, melhora da posição de caixa e a redução da alavancagem financeira consolidada da empresa, e o uso corporativo geral da Fleury.

O BTG Pactual pontou que, apesar de gostar da fusão com o Hermes Pardini, desde o começo nunca pensou que um aumento de capital fosse realmente necessário (muitas empresas que cobrimos estão acima de 2x EBITDA em termos de alavancagem).

Mas, desde a fusão, o Fleury anunciou uma grande quantidade de pequenos movimentos inorgânicos, que mostrou que sua agenda de aquisições está praticamente intacta.

E, apesar da recomendação neutra, ao preço-alvo de R$ 17,00, analistas têm um viés positivo sobre o Fleury desde a fusão.

O valuation, barato (aproximadamente 14x Lucro em 2023E, com o Hermes Pardini, sem sinergias), e uma expansão de múltiplos dependem da disciplina de alocação de capital e da captura de sinergias relacionadas a fusão com o Hermes Pardini.

 

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