A Gol (GOLL4) reportou um lucro líquido de R$ 556,3 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo líquido de R$ 2,851 bilhões apurado em igual período de 2022.
No entanto, a aérea ainda registrou um prejuízo líquido recorrente de R$ 437,4 milhões, queda de 33,0% em relação às perdas de R$ 620,8 milhões apurados na categoria.
O EBITDA recorrente avançou 115,8% em um ano, a R$ 947,3 milhões. O Goldman Sachs pontua que, com base na sazonalidade histórica, a Gol está operando com uma margem EBITDA anualizada de aproximadamente 29%, o que pode indicar que a empresa pode estar contabilizando em sua orientação um leve repasse de custos mais baixos de combustível de aviação para tarifas.
A companhia aérea prevê que sua oferta de voos avance entre 10% e 15% neste ano, contra estimativa anterior de expansão de 15% a 20%. A estimativa de crescimento para decolagens passou da faixa de 20% a 25% para 15% a 20%.
Os analistas do GS afirmam que preferem exposição a empresas com balanços fortes diante de um cenário macro ainda incerto.
Além de empresas com poder de precificação em mercados mais saudáveis. Assim, a preferência do GS segue sendo por Copa Airlines na América Latina.