Ações recomendadas

Gol (GOLL4): Nord indica que investidores devem ficar longe das companhias aéreas

Citando histórico de empresas do segmento e recuperação judicial da Gol, casa avalia que cenário não é positivo

Gol - Gol/Divulgação
Gol - Gol/Divulgação

Na última segunda-feira, 15 de janeiro, saiu a notícia de que a Gol (GOLL4) avalia a possibilidade de pedir recuperação judicial (RJ) nos Estados Unidos, diante de uma obrigação financeira de R$ 20 bilhões, sendo R$ 3 bilhões a vencer no curto prazo (em até 12 meses).

O caixa da companhia junto às suas aplicações financeiras não chega a R$ 1 bilhão. Com a surpresa, as ações da companhia recuaram 6,05% no pregão da véspera. 

Em relatório, a Nord apontou que a oscilação das cotações assusta, mas, olhando para o histórico de resultados, a queda é pequena, tendo em vista que a companhia amarga perdas nos últimos 15 anos. 

A casa indicou que os investidores "fiquem bem longe de companhias aéreas". Isso porque seu passado, presente e, possivelmente, “futuro” mostram isso, aponta o relatório. De olho no passado e em outras empresas do setor, a Nord aponta que este é um investimento temido.

"No momento, parece que a Gol buscará os mesmos caminhos da Latam, quando pediu recuperação judicial em 2020. O maior temor nesse caso é que a Gol consiga as mesmas condições que a Latam na época: não pedir RJ no Brasil, mas incluir as dívidas brasileiras na corte americana", afirma a analista Danielle Lopes. 

A analista explica que, se isso realmente acontecer, as pendências trabalhistas de consumidores e outros créditos bancários e de fornecedores podem ser suspensos ou até mesmo não serem pagos.  A Nord aponta ainda que as notícias não são nem um pouco boas para os acionistas minoritários.

Sair da versão mobile