Em relatório publicado nesta quarta-feira (23), o Goldman Sachs cortou os preços-alvo para as ações de Americanas (AMER3), Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3). As informações são de Valor Investe.
Americanas
Para a Americanas (AMER3), o corte foi de 13%, de R$ 39,00 para R$ 34,00, com recomendação de manutenção dos papéis.
“Nossa avaliação é baseada em uma meta de EV/Ebitda de 9,9 vezes, frente a 11,6 vezes antes, depois de atualizar o conjunto de empresas para os níveis de negociação atuais”, diz o GS.
O Goldman Sachs diz se manter neutro enquanto monitora como a varejista atua em suas novas fronteiras de crescimento, em especial a operação de varejo alimentar Hortifruti, bem como a loja de conveniência com a Vibra (VBBR3), ex-BR Distribuidora.
“Acreditamos que a integração de sua base de lojas geradora de caixa com sua operação on-line deu à empresa maior flexibilidade para sustentar os investimentos e defender as decisões comerciais que geram crescimento”, complementa o banco.
Magazine Luiza
Para o Magalu (MGLU3), o ajuste reducionista foi de R$ 14%, de R$ 10,00 para R$ 8,60, com recomendação de compra.
“O impacto em nosso preço-alvo é resultado principalmente das estimativas mais baixas […]. Para a avaliação (das lojas físicas), foi usada relação entre valor da empresa e lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação de 9 vezes (era 10,5 anteriormente)”, diz o material.
“No entanto, em uma visão de 12 meses, acreditamos que a [a rede] será capaz de mostrar progresso na construção de uma melhor diversificação de categorias e logística de produtos de terceiros, além de uma recuperação gradual em sua operação de física (principalmente pela base de comparação e com a Copa do Mundo 2022)”, ressaltam os analistas.
Via
Já em relação à Via (VIIA3), dona das lojas Casas Bahia e Ponto (ex-Ponto Frio), o corte do preço-alvo foi de R$ 4,30 para R$ 3,70 – queda de 14%. A recomendação para os papéis foi de venda.
“As mudanças em nosso preço são explicadas principalmente por um múltiplo de avaliação mais baixo. Nossa metodologia permanece relacionada com uma avaliação baseada em múltiplos, na qual também incorpora o impacto negativo advindo das despesas judiciais adicionais anunciadas no terceiro trimestre”, destacou o relatório.
“Para nossa avaliação, agora usamos um múltiplo EV/Ebitda de nove vezes (era 10,5) [mesmo índice de Magazine], depois de atualizar o conjunto de pares para os níveis de negociação atuais”, disse.
O banco entende que a empresa deve enfrentar desafios como o quarto maior “player” do mercado e que vai precisar equilibrar escala com lucratividade.
As informações são de Valor Investe.