O Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3) comunicou que deu inicio aos trabalhos preliminares para a realização de uma potencial oferta pública de distribuição primária de ações de emissão da companhia no valor estimado de R$ 1 bilhão.
O grupo afirma ter engajado ainda para análise da viabilidade e dos termos da potencial transação, com o Banco Itaú BBA e o BTG Pactual e, como assessor financeiro, a BR Partners Banco de Investimento.
Segundo a companhia essa potencial oferta insere-se no plano de otimização da sua estrutura de capital, que compreendeu a venda de ativos não core, incluindo a venda da participação de 34% na Cnova N.V., e o processo de venda da participação de 13,3% no Almacenes Éxito S.A., cuja conclusão é esperada para janeiro de 2024.
Sendo efetivada, os recursos obtidos na oferta serão empregados na redução do endividamento da companhia, com a consequente diminuição da sua alavancagem financeira.
Nesse sentido, a companhia também convocou assembleia geral extraordinária para o dia 11 de janeiro de 2024, afim de deliberar, dentre outros assuntos, o aumento do capital autorizado da companhia para até 800 milhões de ações ordinárias e proposta da administração para eleição de uma nova chapa de conselho de administração, condicionada à liquidação da potencial oferta e com posse 30 dias após a liquidação.
“A chapa proposta para eleição na assembleia geral extraordinária ora convocada é fruto de alinhamento entre a administração da companhia e seu atual acionista controlador, Casino Guichard Perrachon”, explicou o GPA.
A chapa é composta por 9 membros, sendo 6 membros independentes. Atuais membros independentes reconduzidos ao cargo:
- Eleazar de Carvalho Filho;
- Luiz Augusto de Castro Neves;
- Renan Bergman.
Novos membros:
- José Luis Gutierrez;
- Márcia Nogueira de Mello;
- Rachel Maia.
Membros indicados pelo Casino:
- Christophe José Hidalgo;
- Philippe Alarcon, além de continuar contando com o Marcelo Ribeiro Pimentel, como membro representante da administração da companhia.
Além disso, a chapa indica Renan Bergmann como presidente do conselho de administração. “A composição ora proposta é condizente com a potencial diluição do atual acionista controlador”, ressaltou o grupo.
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