Mesmo com cenário desafiador, o Itaú BBA vê a Hapvida (HAPV3) como o principal destaque do setor de saúde e coloca a companhia como top pick, ação mais recomendada para o segmento.
Para as ações HAPV3, a casa reitera recomendação de compra com preço-alvo a R$ 7,00, o que representa 75% de potencial de valorização em relação ao preço atual do papel, que é cotado pela faixa dos R$ 3,00.
O banco prevê uma normalização mais rápida da sinistralidade da companhia, com uma redução de 70 pontos base no terceiro trimestre deste ano.
“Isso se deve aos constantes aumentos de preços, aos benefícios antecipados da maior verticalização e à otimização da rede hospitalar de terceiros no período”, comentou o BBA.
Além disso, a análise estima um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 637 milhões e lucro líquido de R$ 125 milhões.
Apesar disso, o relatório do Itaú ainda prevê uma redução de 109.000 beneficiários na base de usuários de planos de saúde da Hapvida no terceiro trimestre, mas essas mudanças estão sendo compensadas pelas melhoras na sinistralidade.
Para o banco, a Hapvida está bem posicionada para superar esses desafios e prosperar no ambiente dinâmico do setor de saúde.
“Esperamos que o forte desempenho da marca premium mantenha as margens da empresa estáveis em termos anuais”, conclui o BBA.
Nesta sexta-feira (20), por volta das 12h50, as ações HAPV3 operavam em alta de 1,31%, cotadas a R$ R$ 3,87.