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Hapvida (HAPV3) traz conjunto de resultados ruins, mas Goldman Sachs reitera indicação. Veja qual!

Analistas pontuam dois fatores como impulsionares de desempenho negativo no quarto trimestre

No quarto trimestre de 2022, a Hapvida (HAPV3) registrou um prejuízo líquido de R$ 316 milhões, uma reversão aos ganhos de R$ 200 milhões apurados um ano antes.

Em seu relatório, o Goldman Sachs destaca o EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que veio em R$ 512 milhões, um aumento de 1% trimestre a trimestre, mas 33% inferior ao que o banco norte-americano projetava.

Analistas acreditam que o principal destaque foi novamente a rentabilidade recorrente, já que a margem EBITDA ajustada ficou 3,5 p.p. do que o GS estimava.

Os principais impulsionadores desse desempenho foram:

  • – i) melhoria suave do MLR de apenas 0,10 p.p. trimestre a trimestre, pois os procedimentos eletivos afetaram a frequência.
  • – ii) uma aceleração das despesas de vendas de 0,4 p.p., enquanto o GS estimava redução de 0,1 p.p., no aumento do provisionamento para créditos de cobrança duvidosa em contratos de particulares.

Ainda assim, analistas do Goldman Sachs acreditam que o indicador não vai ser o foco dos investidores no período. As adições líquidas orgânicas ex-sinergias de 42.000 beneficiários também ficaram bem abaixo das expectativas do GS.

Simultaneamente, o ticket médio consolidado subiu 2,8% trimestre a trimestre contra as estimativas de GS (+2,1%).

O Goldman Sachs reiterou recomendação neutra para as ações de Hapvida (HAPV3), com preço-alvo de R$ 6,00 por ação.

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