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Hidrovias do Brasil (HBSA3): Santander destaca notícias positivas para companhia

O Supremo Tribunal Federal ("STF") autorizou o governo federal a avançar com o desenvolvimento do projeto ferroviário Ferrogrão

- Reprodução site Hidrovias do Brasil
- Reprodução site Hidrovias do Brasil

O Supremo Tribunal Federal (“STF”) autorizou o governo federal a avançar com o desenvolvimento do projeto ferroviário Ferrogrão, que foi interrompido em março de 2021 devido à regulamentos usados para mudar os limites de uma área ambientalmente protegida no Norte região do Brasil.

Em relatório, o Santander afirmou que as notícias são negativas para a Rumo (RAIL3) e positivas para a Hidrovias do Brasil (HBSA3), dada a dinâmica competitiva potencialmente mais favorável na região Norte.

O Santander recomenda compra na ação HBSA3, com preço-alvo de R$ 3,60. 

Apesar das notícias desta semana, o banco vê alguns desafios importantes para o projeto futuro, incluindo:

– A viabilidade em termos de financiamento, dado o longo período de queima de caixa

– Retornos do projeto devido aos requisitos intensivos de capex e geração de EBITDA

– Riscos específicos (execução da obra, concentração de clientes, etc.)

– Desafios ambientais e sociais 

De acordo com estudos recentes do governo, o projeto vai custar R$ 21 bilhões em investimentos para a implantação de um trecho ferroviário de 933 km ligando os estados do Mato Grosso, no Centro-Oeste, e o Pará, no Norte.

O projeto facilitaria o escoamento da produção dos grãos mais exportados do Brasil (por exemplo, soja e milho) através dos portos mais ao norte do País. 

O projeto foi suspenso provisoriamente pelo STF em março de 2021, pela necessidade de alterar os limites da Floresta Nacional do Jamanxim para acomodar a ferrovia.

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