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IBOVESPA HOJE - Boletim Focus; Dividendos de Petrobras (PETR4), com Jean Paul Prates na berlinda

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta terça-feira (9)

B3 - Paulo Whitaker, para a agência Reuters
B3 - Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Nesta terça-feira (9), o mercado financeiro local monitora o relatório semanal Boletim Focus, que contém previsões para o PIB (crescimento), IPCA (inflação), Selic (juros) e dólar (câmbio), além da primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de abril.

No calendário econômico completo desta terça-feira (9), no Brasil, estão:

  • –        8:00 – o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reporta a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de abril;
  • –        8:25 – o Banco Central (BC) apresenta o Boletim Focus da semana;
  • –        9:00 – o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa a pesquisa industrial mensal de fevereiro.

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta terça-feira (9) em alta de 0,80%, aos 129.890,37 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

  • – 10:09: Ibovespa: +0,50%, aos 129.502,40 pontos.
  • – 16:23: Ibovespa: +0,47%, aos 129.469 pontos. 

 

Confira outros fatores que movimentam o IBOV nesta terça-feira (9):

 

Petrobras (PETR3)(PETR4) 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), saiu da reunião de ontem à noite sobre a Petrobras (PETR3)(PETR4) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sem falar com a imprensa, mas cresce a esperança de que o governo libere o pagamento dos dividendos.

Na segunda-feira (8), Haddad praticamente confirmou as chances de distribuição dos dividendos extraordinários, ao dizer que o caixa da Petrobras era robusto e que o pagamento aos acionistas não atrapalharia o programa de investimentos.

Como este era o maior impedimento para o presidente da República apoiar os dividendos, parecia estar removido o constrangimento. O tempo para alterar a distribuição dos dividendos seria a reunião do conselho de administração, agendada para o dia 19 de abril.

Apuração da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, no meio da tarde de ontem (8) apontou que faltava apenas definir se o pagamento seria de 50% ou de 100% dos dividendos, de R$ 43,90 bilhões, o que esticou os ganhos das ações da estatal.

Segundo fontes do jornal Valor Econômico, Haddad concordaria com o pagamento parcial, de metade do volume, em troca da adesão da estatal aos acordos de transação tributária sobre afretamento (aluguel) de plataformas de petróleo.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

ii. A Petrobras negocia pagar cerca de R$ 20 bilhões para a União e encerrar a disputa que envolve processos administrativos e judiciais na casa de R$ 55,00 bilhões, recursos que ajudariam o Tesouro Nacional a zerar o déficit deste ano.

Em comunicado ao mercado, a estatal informou que analisa o edital sobre o tema. A negociação do acordo era desconhecida do conselho de administração e foi proposta pelo ministro da Fazenda.

A transação tributária também poderia pesar na permanência de Jean Paul Prates na Petrobras (PETR3)(PETR4).

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

iii. Ainda no jornal Valor Econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rejeitou a indicação de Magda Chambriard, ex-diretora geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), para comandar a petroleira no lugar de Jean Paul Prates.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

iv. Um dossiê com críticas à atuação de Jean Paul Prates no comando da Petrobras tem sido compartilhado desde a semana passada por aliados do ministro das Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD-MG).

Ontem à noite (8), Jean Paul Prates respondeu, com exclusividade à CNN, um a um os pontos abordados neste documento, e negou todas as acusações que teriam levado sua cabeça a prêmio, num jogo pesado que teria contagiado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre as críticas estão: “ele foi contra a Petrobras ser autossuficiente em refino”, “foi contra a Petrobras investir em fertilizantes e petroquímica”, “tentou extinguir a área de segurança, saúde e meio ambiente (SMS), tradicionalmente ligada a FUP”.

Sobre os dividendos, o dossiê afirma que Prates “tentou pagar 50% do fluxo de caixa livre dos dividendos ordinários, contra a orientação do governo de pagar 45% e se absteve na questão dos dividendos extraordinários”.

Em relação aos dividendos extraordinários, o dossiê afirma que Prates contrariou a decisão do governo e da área de risco da Petrobras, e colocou “em xeque a capacidade de endividamento da companhia e os investimentos previstos no plano estratégico”.

Especificamente nessa resposta, Prates esclareceu que, “no entendimento da Diretoria Executiva e da equipe técnica, a destinação de 50% do lucro adicional não teria impacto no endividamento da companhia, tampouco em sua capacidade de investimento”.

Outras críticas do dossiê de Silveira: “tentou forçar a compra de eólicas offshore prontas da Escócia e sem marco legal estabelecido”, “não inseriu no book de projetos a conclusão de planta de fertilizantes em Três Lagoas/MS (pedido de Alckmin e de Tebet)”.

“Atrapalhou a retomada de fertilizantes da planta da Ansa, no Paraná (pedido da Gleisi Hoffman).”

“Não alterou a política de reinjeção do gás e mantém o preço do produto muito acima da média internacional, atrapalha o plano de reindustrialização de Alckmin e o funcionamento da planta da Unigel na Bahia, parada em função do preço.”

“Não apresentou plano consistente para retomada da indústria naval e para investimentos em conteúdo local”, “manteve bolsonaristas em cargos estratégicos da companhia” e “manteve o preço do QAV alto, mesmo com o monopólio da Petrobras”.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Meta fiscal

A jornalista Adriana Fernandes escreveu no jornal Folha de S.Paulo que o governo federal estuda reduzir o alvo para 2025, atualmente fixado em um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), para um patamar entre zero e 0,25% (faixa igual à deste ano).

Como as contas públicas claramente não fecham, sem receitas extraordinárias no radar, a equipe econômica diz que pode ser um erro insistir em entregar 0,5%, já que a teimosia poderia até depor contra a credibilidade do governo federal.

O próprio Fernando Haddad (PT-SP) reconheceu ontem que o governo deve adotar um senso de maior realidade e responsabilidade fiscal. “O que adianta ter [superávit] primário positivo num ano e ele ser insustentável?”, questionou o ministro.

Haddad não cravou qualquer número, mas considerou que, apesar de “boas coisas” terem acontecido no último ano, a Pasta enfrentou percalços que mudaram o cenário e que precisam ser considerados na definição da meta.

O governo tem até a próxima segunda-feira (15) para apresentar ao CongressoNacional o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em que deve constar a meta fiscal para 2025.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

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