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IBOVESPA HOJE - Serviços no Brasil, inflação CPI nos EUA e debate entre Trump e Harris são destaques nesta quarta-feira (11)

Fique por dentro dos principais indicadores e eventos que movimentam o Ibovespa e o mercado nesta quarta-feira, 11 de setembro

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ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:15: Ibovespa: +0,27%, aos 134.676,75 pontos.
  • – 10:10: Ibovespa: +0,45%, aos 134.923,94 pontos.

Na sessão anterior…

Na última terça-feira, 10 de setembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em queda de 0,31%, aos 134.319,58 pontos.

Brasil

Nesta quarta-feira (11), o mercado financeiro local observa os números de serviços no mês de julho apontados pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor avançou 1,2% em julho e acumula ganhos de quase 3% em dois meses, apontou o levantamento.

Desoneração da folha

O mercado financeiro monitora o esforço do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aprovar a desoneração da folha de pagamentos para dezessete setores da economia e pequenos municípios na Câmara dos Deputados.

O prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a solução final se encerra nesta quarta-feira (11).

Se o projeto não for aprovado, a decisão pela reoneração volta a valer. O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve pedir prorrogação à Suprema Corte.

LEIA MAIS: Desoneração da folha e dívidas dos Estados: como o governo Lula enfrenta a semana de esforço concentrado no Congresso Nacional

Renegociação das dívidas dos Estados: A prioridade número 2?

Além da desoneração, Padilha ressaltou que a segunda prioridade do governo se volta à votação do projeto de lei complementar que prevê a renegociação das dívidas dos Estados com a União.

A Câmara dos Deputados também aprovou um requerimento de urgência para esta matéria.

Acredita e o apoio à microempresas

No Senado Federal, Alexandre Padilha destacou a prioridade de votar o projeto de lei do Programa Acredita.

Este programa visa liberar crédito para microempresas e microempreendedores individuais (MEIs).

Medidas de apoio ao Rio Grande do Sul e reforma tributária

O governo federal focou em medidas de apoio ao Rio Grande do Sul (RS), que estão em tramitação no Senado Federal.

Padilha confirmou que as tratativas para a regulamentação da reforma tributária continuarão, em um reforço ao compromisso do governo com a modernização e simplificação do sistema tributário brasileiro.

Receitas

As fontes de receitas extraordinárias previstas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para atingir a meta de déficit zero em 2024 arrecadaram bem menos do que o esperado.

Medidas como a retomada do voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF) e transações tributárias geraram cerca de R$ 2 bilhões, muito abaixo das projeções.

Apesar da frustração, a equipe econômica destaca compensações como os R$ 10 bilhões em dividendos extraordinários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A arrecadação prevista com acordos no CARF, de R$ 55,6 bilhões, alcançou apenas R$ 87,0 milhões até 21 de agosto.

Ainda assim, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não pretende revisar para baixo a estimativa de receitas no próximo Relatório Bimestral de Receitas e Despesas e apenas planeja redistribuir os valores.

As transações tributárias concluídas arrecadaram R$ 1,96 bilhão, contra uma previsão de R$ 31,0 bilhões, enquanto a meta da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) de R$ 12,2 bilhões foi alcançada.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

EUA

Nesta quarta-feira (11), o mercado norte-americano acompanha a divulgação dos números da inflação com o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de agosto.

Esse indicador desponta como peça-chave para o Federal Reserve (FED) quando dirigentes se reúnem para deliberar sobre a trajetória dos juros e, no momento, membros admitem o início do ciclo de cortes no País na próxima semana, mas a intensidade da redução permanece uma incógnita.

Trump vs. Harris

Mas, além disso, investidores repercutem o debate eleitoral entre o ex-presidente republicano Donald Trump e a atual vice-presidente democrata Kamala Harris.

Esse foi o primeiro e talvez o único debate da disputa à Casa Branca. Os dois candidatos se confrontaram sobre temas como aborto, economia e imigração, com o objetivo de atrair eleitores indecisos.

O candidato republicano criticou o governo de Joe Biden, e afirmou que o atual presidente causou a “pior inflação da história” dos EUA.

A candidata democrata respondeu, e acusou o ex-presidente de ter deixado o país com a “pior crise econômica desde a Grande Depressão”.

Harris afirmou que Trump planeja conceder isenções fiscais aos milionários, o que aumentaria o déficit público em US$ 5 trilhões, e quer elevar tarifas de importação, o que, segundo a candidata, aumentaria os gastos das famílias em US$ 4 mil por ano.

LEIA MAIS: Kamala e Trump debatem: o mercado financeiro já escolheu quem venceu o confronto — confira como cada um defendeu sua visão para a economia dos EUA

Ainda nesta semana…

Quinta-feira (12):

  • – Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) no Brasil.
  • – Decisão do Banco Central Europeu (BCE) para política monetária,
  • – Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos.
  • – Pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
  • – Resultado fiscal nos Estados Unidos.

Sexta-feira (13):

– Produção industrial na Zona do Euro.

– IBC-BR (atividade econômica) no Brasil.

– Índice de confiança nos Estados Unidos.

– Produção industrial na China.

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