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IBOVESPA HOJE - Selic a 10,75%; balanços de Cemig e Sabesp; mudanças nas regras do Orçamento

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta quinta-feira (21)

- Paulo Whitaker/Reuters
- Paulo Whitaker/Reuters

Nesta quinta-feira (21), o mercado financeiro reage à decisão dos juros no Brasil e Estados Unidos (EUA) na última Super Quarta.

Aqui, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) reduziu, pela sexta vez consecutiva, a taxa básica de juros Selic, que saiu de 11,25% para 10,75%.

Já o Comitê do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) manteve os juros inalterados, em um intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano.

Além disso, grandes companhias como Cemig (CMIG4), Gafisa (GFSA3) e Sabesp (SBSP3) dão sequência a temporada de balanços financeiros relativos ao quarto trimestre de 2023.

Outras empresas que reportam seus resultados do referido período são: Alliança Saúde (AALR3), Allied (ALLD3), CPFL (CPFE3), Espaçolaser (ESPA3), Even (EVEN3), Melnick (MELK3), Quali (QUAL3) – ex Qualicorp, Tecnisa (TCSA3) e Wiz (WIZC3).

Nesta quinta-feira (21), o Ibovespa encerrou em queda de 0,80%, aos 128.092,84 pontos.

ATUALIZAÇÕES:

  • – 13:15: Ibovespa: -0,57%, aos 128.390 pontos.
  • – 10:10: Ibovespa: +0,19%, aos 129.368,65 pontos.

 

Agenda de indicadores econômicos desta quinta-feira, 21 de março:

  • – 10:30: Arrecadação federal, do mês de fevereiro, divulgada pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB), do Ministério da Fazenda;
  • – 14:30: Fluxo Cambial semanal, pelo Banco Central (BC).

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa nesta quinta-feira (21):

Interferência de Lula em estatais atinge o Banco do Brasil (BBSA3)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao Banco do Brasil (BBSA3) que se junte aos esforços do governo federal para impulsionar o crescimento econômico por meio do fomento das linhas de crédito, disse a CEO do banco, Tarciana Medeiros, em entrevista à Bloomberg.

Segundo a executiva, o pedido do petista para que o crédito chegue a todos os brasileiros não significa que o BB vai assumir riscos excessivos ou colocar em risco suas orientações ou protocolos de governança corporativa.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

Mudança nas regras orçamentárias

O governo prepara mudanças nas regras orçamentárias para ganhar mais flexibilidade nos gastos.

A princípio, a estratégia da equipe econômica seria destinar até metade do valor reservado a emendas parlamentares no Orçamento para ser computado para o piso de investimentos criado no arcabouço fiscal, informam os jornais O Globo e Valor Econômico.

A regra deve constar no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, a ser enviado ao Congresso Nacional até 15 de abril. Caso seja aprovada, a medida daria ao Poder Executivo maior poder de manobra nas despesas discricionárias, como custeio da máquina.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

Rápida reação ao comunicado do COPOM quanto ao rumo da Selic

Ao tirar o plural nas indicações dos próximos cortes, o Comitê de Política Monetária (Copom) limitou-se a contratar guidance conservador, de mais uma queda de 0,50 p.p.. Não necessariamente foi sinalizado o fim do ciclo de cortes nem a redução do ritmo.

O mercado deve esperar pela ata, na semana que vem, para entender melhor como os diretores do Banco Central (BC) veem o “aumento das incertezas domésticas”, incluído no balanço de riscos sem maiores detalhes, como se viu.

Esse seria o ponto mais importante, que parece ter motivado a “maior flexibilidade” defendida pelo Comitê para botar o pé do freio.

Na avaliação do economista-chefe do PicPay, Marco Antonio Caruso, a priori, o ponto final projetado pelo BC para a Selic ainda segue o mesmo, mas diante das “incertezas”, pode ser necessário chegar lá de forma mais lenta (- 0,25 p.p.).

A Warren Investimentos julga como improvável a discussão sobre o encerramento do ciclo com Selic em dois dígitos e mantém a aposta em 9,00%. Já a Nova Futura Investimentos elevou a projeção de 9,0% para 9,5%.

Para o BTG Pactual, o novo forward guidance pode puxar a mediana da taxa básica de juros no ano no Boletim Focus (hoje em 9,00%). A ASA Investments reconhece o risco de Selic terminal acima da estimativa atual de 8,5%, após o comunicado.

Já a XP Investimentos destaca a mudança de percepção do COPOM em relação ao comportamento da inflação subjacente, agora “acima da meta”, diferente da linguagem adotada no comunicado de janeiro, quando “se aproximava da meta”.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

No exterior…

EUA

Na véspera, o Federal Reserve reiterou o intervalo de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano (a.a.) nos EUA.

Nesta quinta-feira (21), são destaques da agenda econômica norte-americana:

  • – 9:30: volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana;
  • – 9:30: índice de atividade do Fed Filadélfia de março,

 

Europa

Alemanha

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Alemanha, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 46,30 pontos em fevereiro para 47,40 pontos em março, o maior nível em três meses, de acordo com dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (21), pela S&P Global, em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

Apenas o PMI de serviços alemão avançou de 48,30 pontos para 49,80 pontos no mesmo período, o maior patamar em seis meses. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço a 48,80 pontos neste mês.

Por outro lado, o PMI industrial da Alemanha caiu de 42,50 pontos em fevereiro para 41,60 pontos em março, o nível mais baixo em cinco meses. Neste caso, a previsão da FactSet era de alta a 43,50 pontos.

As leituras abaixo da barreira de 50,00 pontos indicam que a atividade econômica alemã segue em contração.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

Reino Unido

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Reino Unido, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu marginalmente entre fevereiro e março, de 53,00 pontos para 52,90 pontos, de acordo com dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (21), pela S&P Global, em parceria com a CIPS.

O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam leve alta do PMI composto neste mês, a 53,10 pontos.

Apenas o PMI de serviços do Reino Unido caiu de 53,80 pontos para 53,40 pontos no mesmo período, o menor nível em três meses e contrário à previsão da FactSet, que era de estabilidade em 53,80 pontos.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

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