Nesta segunda-feira (22), a agenda de indicadores econômicos está esvaziada, o que faz o mercado financeiro local repercutir a deliberação favorável do conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4) pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários.
Para a semana, grandes expectativas se mantêm em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que deve ser divulgado na próxima sexta-feira (26).
O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última sexta-feira (19) em alta de 0,36%, aos 125.573,16 pontos.
ATUALIZAÇÕES:
- – 14:55: Ibovespa: +0,47%, cotado aos 125.717 pontos.
- – 10:10: Ibovespa: +0,13%, cotado aos 125.824,00 pontos.
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (22):
Petrobras (PETR3)(PETR4)
O conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4) votou pelo pagamento de 50% dos dividendos extraordinários aos acionistas da companhia.
As informações foram divulgadas em fato relevante na última sexta-feira, 19 de abril.
De acordo com a avaliação do colegiado, a distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da petroleira.
A proposta do conselho de administração, agora, deve ser avaliada pela assembleia-geral ordinária (AGO), marcada para a próxima terça-feira (23).
Se aprovada, a medida vai fazer com que a Petrobras distribua cerca de R$ 22 bilhões em dividendos aos seus acionistas.
Arcabouço fiscal
A projeção de gastos para os próximos anos mostra que o aumento de despesas obrigatórias – entre elas, os benefícios previdenciários e os pisos constitucionais de Saúde e Educação – vão pressionar cada vez mais o arcabouço fiscal, de acordo com o site Bom Dia Mercado.
Essas despesas têm regras que as fazem crescer num ritmo mais acelerado do que o do limite da regra fiscal.
As despesas com Saúde e Educação terão crescimento real de até 4% ao ano até 2028, acima, portanto, dos 2,5% previstos pela âncora geral, de acordo com estimativas feitas pelo economista Fábio Serrano, do BTG Pactual (BPAC11), no jornal O Estado de S.Paulo.
“Em algum momento, o crescimento das despesas vai inviabilizar o limite de gastos previsto no arcabouço fiscal”, diz Serrano, que vê no mercado financeiro uma preocupação crescente de que esse debate possa ser antecipado para 2024.
Só com a Saúde, os gastos mínimos devem consumir todo o espaço das despesas discricionárias (não obrigatórias) no Orçamento até 2028, mantidas as regras e os parâmetros atuais, e não sobraria mais nada para investimentos em outras áreas, inclusive o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para a Previdência, as projeções também indicam alta real acima do teto. Se nada for feito, o risco seria de um “apagão orçamentário”.
Economistas ouvidos pela reportagem concordam que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa escolher entre manter de pé o arcabouço fiscal e continuar com os gastos mínimos com Saúde e Educação, que não parecem ter a menor chance de serem revistos na atual gestão.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Meta fiscal
O governo calcula que precisa de R$ 50 bilhões extra até o final de agosto, quando vai apresentar o projeto de Orçamento para 2025, para garantir uma meta fiscal neutra no próximo ano, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo.
Toda a equipe econômica concorda ser necessário apresentar novas medidas de arrecadação e criar a viabilidade política para isso.
O último relatório de Projeções Fiscais do Tesouro Nacional, publicado em março, indicava que, para atingir a meta de 0,50% de superávit do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, antes da revisão fiscal, o governo precisaria buscar R$ 123,90 bilhões de receitas extras.
Em 2026, cujo alvo anterior era de superávit de 1,00% do PIB, o esforço de arrecadação teria de ser ainda maior, de R$ 172,0 bilhões.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
PEC do Mar
No jornal O Globo, representantes da Petrobras (PETR3)(PETR4) disseram que levaram na semana passada ao governo um programa para incentivar a retomada da indústria naval brasileira, num agrado de Jean Paul Prates, CEO da estatal, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que quase trocou o comando da empresa.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Mineração
O governo planeja mudar o arcabouço legal da mineração para forçar empresas do setor a explorarem, de fato, suas unidades produtivas. O diagnóstico foi de que existem milhares de minas paradas pelo País, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.
Lula foi convencido de que a medida movimentaria um volume de recursos na economia comparável aos investimentos da Petrobras (PETR3)(PETR4).
Segundo apurou o jornal, a movimentação do governo federal pelas novas regras visa a brasileira Vale (VALE3), mas empresas como a australiana BHP Billiton e a anglo-australiana Rio Tinto também seriam atingidas.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
Agenda:
- – 9:30 – Índice de Atividade Nacional (CFNAI) de março.
Europa
Zona do Eurọ
Agenda:
- – 11:00 – confiança do consumidor – números preliminares de abril.