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IBOVESPA HOJE - Transição na Petrobras (PETR4); impacto fiscal da desoneração da folha de pagamentos

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta quinta-feira (23)

IBOVESPA HOJE - Transição na Petrobras (PETR4); impacto fiscal da desoneração da folha de pagamentos

Nesta quinta-feira (23), o mercado financeiro local monitora a Sondagem da América Latina, uma pesquisa trimestral responsável pelo acompanhamento e antecipação de tendências econômicas da região, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), às 8:00.

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última quarta-feira, 22 de maio, em queda de 1,38%, aos 125.650,03 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:15: Ibovespa [Fechamento]: -0,73%, aos 124.729,40 pontos.
  • – 10:08: Ibovespa [Abertura]: -0,09%, aos 125.539,61 pontos.

 

Brasil

Confira a agenda econômica do Brasil nesta quinta-feira (23):

  • –     8:00: Sondagem da América Latina, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta quinta-feira (23):

Petrobras (PETR3)(PETR4)

O Comitê de Pessoas do Conselho de Administração da Petrobras aprovou, na última quarta-feira (22) a indicação de Magda Chambriard para a presidência da estatal, em substituição a Jean Paul Prates.

O comitê entendeu que a engenheira cumpre os requisitos para assumir os cargos de conselheira de administração e de presidente.
 
"O Comitê de Elegibilidade (Celeg) considerou que a indicação de Magda Chambriard preenche os requisitos necessários previstos nas regras de governança da companhia e legislação aplicável e está apta para ser apreciada pelo Conselho de Administração, sendo, portanto, elegível para os dois cargos", diz nota da empresa. 
 
A reunião do conselho está marcada para esta sexta-feira (24).

As informações são da Agência Brasil.

 

Compensação à desoneração da folha

i. Previstas para serem enviadas ao Congresso Nacional até o fim desta semana, as medidas para compensar as desonerações da folha de pagamento de 17 setores da economia e da contribuição para a Previdência por pequenas prefeituras estão estimadas em R$ 25,8 bilhões em 2024, disse na quarta-feira (22) o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

A estimativa é superior ao previsto pelo Congresso Nacional, que tinha calculado o impacto em R$ 19,2 bilhões.

Segundo Barreirinhas, R$ 15,8 bilhões em receitas extras serão necessários para compensar a extensão, até o fim do ano, da desoneração aos 17 setores da economia.

O prosseguimento da redução de 20% para 8% da contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por pequenos municípios exigirá R$ 10 bilhões, informou o secretário.

As estimativas estão superiores às do Senado. Nos últimos dias, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, tem informado que o impacto ficaria em R$ 10 bilhões para a desoneração aos 17 setores e em R$ 7,2 bilhões para os municípios.

 

ii. Em relação ao PERSE, programa de ajuda para empresas de eventos e de turismo, o relatório, que orienta a execução do Orçamento e define valores a serem bloqueados ou liberados, manteve os R$ 5,8 bilhões de previsão de arrecadação.

O relatório manteve a receita, mesmo com a prorrogação do programa de ajuda por três anos, com os gastos limitados a R$ 15 bilhões durante todo esse período.

 

iii. Para evitar o descumprimento da meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de até R$ 28 bilhões para cima ou para baixo, o governo contará com os dividendos da Petrobras.

O relatório elevou em R$ 14,3 bilhões a previsão de receitas de dividendos de estatais federais, dos quais R$ 13 bilhões virão da petroleira.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, informou que o governo conta com a distribuição de 100% dos dividendos extraordinários (além do mínimo previsto em lei) pela companhia.

“Tanto a ata do Conselho de Administração [da Petrobras] quanto a assembleia citam ao longo do exercício de 2024. E isso no nosso entendimento é suficiente para considerar o cenário de distribuição de 100% como provável. Não se trata de nenhum tipo de pressão. A equipe econômica tem sido muito cuidadosa com todos os assuntos, é simplesmente um cenário considerado provável”, justificou Ceron.

As informações são da Agência Brasil.

 

No exterior…

EUA

Na agenda econômica dos Estados Unidos da America (EUA) nesta quinta-feira (23):

 

  • –  9:30: Volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana;
  • –  9:30: Índice de atividade do Federal Reserve em abril;
  • –  10:45: PMI Composto de fevereiro – prévia.

 

Europa

Alemanha – O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Alemanha, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 50,6 em abril para 52,2 em maio, atingindo o maior nível em 12 meses, segundo dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (23), pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

Apenas o PMI de serviços alemão avançou de 53,2 para 53,9 no mesmo período, alcançando o maior patamar em 11 meses. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam aumento a 53,7 neste mês.

Já o PMI industrial da Alemanha subiu de 42,5 em abril para 45,4 em maio, também acima do consenso da FactSet, que era de alta a 43,5.

Leituras acima da marca de 50 indicam expansão econômica e resultados inferiores a 50 sugerem contração.

 

Zona do euro – O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 51,7 em abril para 52,3 em maio, atingindo o maior nível em 12 meses, segundo dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (23), pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam aumento do PMI composto do bloco a 52 neste mês.

Apenas o PMI industrial da zona do euro avançou de 45,7 para 47,4 no mesmo período, alcançando o maior patamar em 15 meses. O consenso da FactSet era de alta bem menor, a 46,1.

O PMI de serviços do bloco, por sua vez, ficou inalterado em maio ante o mês anterior, em 53,3. Neste caso, a previsão era de alta a 53,5.

Leituras acima da marca de 50 indicam expansão econômica e resultados inferiores a 50 sugerem contração.

 

Reino Unido – O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Reino Unido, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 54,1 em abril para 52,8 em maio, segundo dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (23), pela S&P Global.

O resultado ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam recuo marginal do PMI composto neste mês, a 54.

Apenas o PMI de serviços do Reino Unido caiu de 55 para 52,9 no mesmo período, atingindo o menor nível em seis meses e vindo abaixo da previsão da FactSet, que era de queda a 54,5.

O PMI industrial britânico, por outro lado, subiu de 49,1 em abril para 51,3 em maio. Neste caso, o consenso da FactSet era de avanço menor, a 49,5.

 

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