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IBOVESPA HOJE - IPCA-15; Gabriel Galípolo; falas da nova CEO da Petrobras; desoneração da folha

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta terça-feira (28)

IBOVESPA HOJE - IPCA-15; Gabriel Galípolo; falas da nova CEO da Petrobras; desoneração da folha

Nesta terça-feira (28), o mercado financeiro local monitora a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) referente ao mês de maio, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), às 9:00.

Leia mais: IPCA-15: inflação fica em 0,44% em maio, com alta da gasolina

Leia mais: Índice de preços ao produtor fica em 0,74% em abril, diz IBGE

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta terça-feira, 28 de maio, em queda de 0,58%, aos 123.779,54 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

  • – 15:01: Ibovespa: -0,48%, aos 123.900 pontos.
  • – 10:11: Ibovespa: +0,64%, aos 125.297,91 pontos.
  • –   9:12: Ibovespa Futuro: +0,62%, aos 125.770 pontos.

 

Brasil

Confira a agenda econômica completa nesta terça-feira (28):

  • –      9:00: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
  • –    15:00: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED): geração de emprego formal em abril, pelo Ministerio do Trabalho e Emprego.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (28):

Governo Central

O governo central registrou superávit primário de R$ 11,1 bilhões em abril, contra um saldo positivo de R$ 15,6 bilhões no mesmo mês do ano passado, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (28).

As informações são da agência Reuters.

 

Petrobras (PETR3)(PETR4)

Nesta terça-feira (28), investidores repercutem as declarações de Magda Chambriard na primeira entrevista que concedeu como presidente da estatal, quando ela confirmou o alinhamento com a política de investimentos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), ao defender “até recomprar Mataripe” e ao afirmar que “a indústria naval pode esperar igualdade de oportunidades”.

A executiva foi questionada diversas vezes sobre a política de dividendos e, em todas as suas respostas foi evasiva, e disse que vai respeitar a “lógica empresarial: se tem lucro, tem dividendos”.

“Quando fui indicada, as ações caíram e falei: gente, hora de comprar.”

Em dado momento, porém, comentou ser “necessário atender, ao mesmo tempo, os interesses tanto de acionistas públicos quanto privados. A palavra-chave, completou, seria conversa.

“Temos que conversar muito e entender as demandas de cada um.”

Chambriard colocou suas prioridades, e a principal delas seria o bom desempenho de exploração e produção de petróleo e gás.

Segundo ela, faz-se necessário repor reservas e a exploração da Margem Equatorial, no Nordeste e Norte, e da Bacia de Pelotas, no Sul do País, além de ser essencial para compensar o início do declínio da produção do pré-sal a partir de 2030.

“Produzir petróleo em águas ultra profundas. O foco não poderia ser outro senão zelar pela produtividade”, disse.

Para Chambriard, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), de Marina Silva (Rede-SP), precisa ser mais esclarecido sobre a necessidade de o Brasil explorar a Margem Equatorial e perfurar esses poços.

Na opinião dela, “o melhor lugar para discutir a licença ambiental na Margem Equatorial seria o CNPE”.

O investimento em energia renovável, como previsto no Plano Estratégico até 2028, está mantido. “A gente tem tradição nesse ramo, a nossa matriz renovável (limpa). Refuto que a energia renovável dê prejuízo, o mundo quer isso.”

Chambriard também disse que o caso do contrato com a Unigel, rejeitado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), segue em estudos. “Faremos sim, se isso for bom para nós. Não posso ter um compliance exagerado que imponha imobilismo.”

Foi além e disse que a recompra da Refinaria de Mataripe (BA) não pode ser descartada. “Se for um bom negócio, por que não?”

Sobre a política de preços, Chambriard sinalizou que vai ser mantido o que foi implementado por Jean Paul Prates, e afirmou ser altamente “indesejável” trazer para a sociedade brasileira instabilidade de preços todos os dias.

“A Petrobras sempre zelou pela estabilidade”, alegou. “A mudança na política de preços levou a uma redução de quase 25% na gasolina em um ano e cinco meses do governo Lula”, disse, em outro momento.

Chambriard admitiu mudanças na diretoria para “ajuste de perfil”. “Natural que, quando um gestor entra, ele identifique sinergias, profissionais que têm perfis parecidos”, declarou.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Desoneração da folha de pagamentos

Pode ser anunciado apenas no início da semana que vem o pacote com as medidas para compensar parte da desoneração da folha de pagamentos de dezessete setores da economia e dos municípios mantida em 2024, em razão do feriado de Corpus Christi.

Segundo o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer elevar o preço mínimo do cigarro para compensar parte da desoneração.

A proposta deve ser editada por decreto e pode ser incluída na Medida Provisória (MP), que vai conter todas as alternativas para compensação da desoneração.

Fontes estimam que a iniciativa pode gerar de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões aos cofres públicos, um valor pequeno se comparado ao custo da renúncia tributária em 2024, calculado em R$ 25,8 bilhões pela Receita Federal.

Outra alternativa avaliada por parlamentares: aumento do Cofins-Importação, que já consta do projeto que prorroga a desoneração.

Ainda não foi dado ao certo quais opções entrarão no pacote de compensação fiscal.

A taxação das compras até US$ 50,00 foi considerada controversa para compensar a desoneração e o presidente da República já afirmou, na semana passada, que a tendência seria vetar o retorno do imposto de importação se for aprovado pelo Congresso Nacional.

Parlamentares ainda tentam acordo sobre o fim da isenção do e-commerce.

Arthur Lira (Progressistas-AL), presidente da Câmara dos Deputados, agendou reunião com líderes partidários para tratar do tema, incluído no PL que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

Diante do impasse nas negociações, a Câmara dos Deputados encerrou a sessão deliberativa da véspera (segunda-feira) sem votar o Mover.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Inflação: para onde vai?

Para o alívio do mercado financeiro, durante evento na Universidade Federal de Itajubá (MG) ontem, o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, insistiu no discurso de compromisso com a meta de inflação.

Ele deu a garantia de que o BC “vai fazer o que for necessário para levar à inflação à meta” e rejeitou qualquer debate sobre uma mudança no alvo.

“A meta de 3% e os choques podem ser absorvidos pelas bandas”, defendeu.

Apesar de ter observado que o impacto da tragédia do Rio Grande do Sul (RS) na colheita de arroz acabou com o alívio nos preços, ele assegurou que prevalece o compromisso do BC com a missão de atingir a meta de inflação.

Disse ainda que o quadro fiscal não pode ser como “muleta para não colocar a inflação na meta”.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Reforma Tributária

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, confirmou que o governo vai enviar ao Congresso Nacional ainda nesta semana o segundo projeto de lei (PL) que vai regulamentar a reforma tributária.

As frentes parlamentares ligadas ao setor produtivo fecharam uma nova versão do PL para ser levada ao grupo de trabalho (GT) da Câmara dos Deputados.

As partes querem limitar o poder da Receita Federal e as normas para Imposto Seletivo, diz o jornal Valor Econômico.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior…

EUA

Na agenda econômica dos Estados Unidos da America (EUA) nesta terça-feira (28):

  • – 11:00: Confiança do consumidor de maio.

 

A confiança do consumidor nos Estados Unidos em maio registrou 102,0 pontos, acima das expectativas de 95,90 pontos e o valor anterior de 97,00 pontos.
 
Este aumento indica um sentimento positivo entre os consumidores, e sugere otimismo sobre a economia.

 

Ainda nesta semana…

Na quarta-feira (29), os EUA e a Alemanha estão em foco.

No país norte-americano, investidores observarão o Livro Bege, relatório sobre as atuais condições econômicas em cada um dos doze distritos do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano.

Já na Alemanha, o mercado financeiro digere o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) preliminar de maio.

Quanto a quinta-feira (30), a Zona do Euro divulga a taxa de desemprego de abril. Nos EUA, tem os números do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre (preliminar) e a balança comercial do mesmo mês.

Na China, agentes e analistas do mercado financeiro monitoram o Índice PMI Composto de maio.

Já a próxima sexta-feira (31), na Zona do Euro, a região observa a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) deste mês.

Nos EUA, serão divulgados os gastos pessoais e o rendimento pessoal de abril.

 

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