Economia

DÓLAR HOJE - Livro Bege, eleições presidenciais nos EUA, China e Campos Neto influenciam câmbio

Moeda avança em meio a um cenário de aversão global ao risco e atinge R$ 5,72

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ATUALIZAÇÕES DA COTAÇÃO DO DÓLAR:

  • – 17:00: Dólar comercial (compra): -0,08%, cotado a R$ 5,69.
  • – 11:09: Dólar comercial (compra): +0,42%, cotado a R$ 5,721.
  • – 9:18: Dólar comercial (compra): +0,34%, cotado a R$ 5,717.

Na sessão anterior…

Na última terça-feira, 22 de outubro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,11%, cotado a R$ 5,69.

O que tem movimentado a moeda?

A aversão ao risco domina os mercados globais, com decepção em relação aos estímulos chineses, expectativa de vitória do ex-presidente republicano Donald Trump na eleição americana e a perspectiva de corte de 0,25% nos juros dos EUA em novembro.

No Brasil, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reforçou que a economia brasileira se mantém resiliente, com mercado de trabalho aquecido, mas o objetivo da autoridade monetária continua em atingir a meta de inflação de 3%.

O mercado aguarda o IPCA-15 de outubro para confirmar apostas de alta de 0,50% nos juros, enquanto observa as eleições municipais e os anúncios de contenção de gastos prometidos pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Brasil

Nesta quarta-feira (23), a agenda de indicadores econômica segue esvaziada. Por isso, o mercado financeiro local concentra os olhares em Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC). O dirigente participa de uma reunião com investidores do UBS, nos Estados Unidos (EUA).

Além disso, outro membro do Banco Central (BC), Paulo Picchetti, participa de um evento da XP Investimentos.

Investidores monitoram as falas dos dirigentes em busca de pistas sobre o futuro da política monetária no País.

PIB e cenário fiscal no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou a revisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, de 2,10% para 3,00% e declarou que a medida foi uma surpresa para os “pessimistas”.

O FMI justificou a nova estimativa com base no forte consumo, mercado de trabalho aquecido e menores interrupções causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul (RS).

Em visita aos EUA, o ministro Fernando Haddad (PT) ressaltou que o crescimento ocorre com inflação controlada e sem estímulos fiscais significativos.

No entanto, o mercado financeiro não se mostrou entusiasmado e segue em cobrança por medidas de revisão de gastos, esperadas após o segundo turno das eleições municipais.

Haddad defendeu a recomposição da base fiscal, enquanto Cristiano Oliveira, do Banco Pine (PINE4), expressou frustração com a ideia de ajustes via despesas.

Campos Neto, por sua vez, disse que cortes significativos nos juros dependem de um “choque positivo” no lado fiscal.

Além disso, o ritmo de crescimento da China no médio e longo prazo passou a ser visto como uma incógnita para o Brasil e mercados emergentes.

Reforma Tributária

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) propôs a realização de onze audiências públicas e duas sessões temáticas para debater a regulamentação da reforma.

As audiências estão previstas para ocorrer até 14 de novembro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, o que permitiria a votação a partir da segunda quinzena de novembro.

EUA

Nesta quarta-feira (23), o mercado norte-americano observa o Livro Bege, a ser divulgado às 15:00 pelo Federal Reserve (FED).

Além disso, investidores monitoram a participação de dirigentes do FED em eventos.

Desta vez, discursam Michelle Bowman e Tom Barkin.

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