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IBOVESPA HOJE - Focus, Gabriel Galípolo e PMIs pelo mundo são destaques nesta segunda-feira (2)

Principal índice acionário da B3 inicia o dia em leve queda, mas se mantém em 125.000 pontos

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ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:

  • – 10:10: Ibovespa: -0,24%, aos 125.363,41 pontos.

Na sessão anterior…

Na última sexta-feira, 29 de novembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,86%, aos 125.676,39 pontos.

Brasil

Nesta segunda-feira (2), o mercado financeiro local observa as novas projeções do Boletim Focus, do Banco Central (BC), para IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e câmbio (dólar) em 2024, 2025, 2026 e 2027.

Além disso, a participação de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e presidente eleito do Banco Central (BC), no Fórum Político da XP, em São Paulo (SP), vai ser monitorada.

O pacote fiscal

O mercado financeiro está atento à tramitação dos dois textos de contenção de gastos que chegaram à Câmara dos Deputados.

No fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu os comandantes das Forças Armadas, que pediram uma transição mais longa para a idade mínima de 55 anos, proposta a ser encaminhada ao Ministério da Fazenda.

Durante uma entrevista, o ministro Fernando Haddad reforçou que o pacote fiscal não seria uma solução final e que ajustes adicionais podem ser necessários caso surjam riscos para o controle de despesas.

Ele destacou a importância do controle fiscal para evitar impactos econômicos, como a alta de juros e do dólar.

Haddad criticou o vazamento da proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas de até R$ 5 mil, que influenciou a valorização do dólar, que fechou acima de R$ 6,00 pela primeira vez.

Ele afirmou que a isenção somente vai ser implementada em 2025 e se for fiscalmente neutra, e sugeriu a introdução de uma alíquota mínima de 10% para os mais ricos.

Sobre o câmbio, Haddad evitou sugerir intervenção e enfatizou que cabe ao Banco Central agir caso necessário.

Analistas indicam que a alta do dólar reflete um aumento no prêmio de risco fiscal, e não disfunções no mercado.

O projeto de lei complementar (PL) do pacote de contenção de gastos do governo inclui uma medida que permite a livre aplicação do superávit financeiro de alguns fundos entre 2025 e 2030.

Essa flexibilização possibilita que o governo use os recursos para diversas despesas, inclusive discricionárias, sem necessariamente cortar gastos, assim, com liberação de receitas normalmente vinculadas.

Os saldos desses fundos, atualmente alocados no caixa do Tesouro Nacional e destinados a despesas específicas, poderão ser redirecionados.

Dessa forma, caso sejam utilizados em despesas primárias, terão impacto direto no resultado primário do orçamento.

Até 25% do superávit financeiro pode ser destinado a ações relacionadas a mudanças climáticas e transformação ecológica, segundo o texto do projeto.

Orçamento

Na noite de sexta-feira (29), o governo publicou um relatório que reduziu o bloqueio no Orçamento de R$ 19,30 bilhões para R$ 17,60 bilhões, menos de uma semana após anunciar a necessidade de maior contenção fiscal.

A redução foi acompanhada por cortes na Lei Aldir Blanc, que repassa recursos para a cultura em Estados e municípios.

Essa medida visa compensar o aumento de despesas obrigatórias, como benefícios da Previdência, e respeitar o teto de gastos do arcabouço fiscal.

Além disso, o governo revisou a previsão de déficit primário para R$ 27,746 bilhões, cerca de R$ 1 bilhão abaixo da estimativa anterior, mais próximo ao piso da meta fiscal.

EUA

Nesta segunda-feira (2), o mercado norte-americano observa o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial de novembro.

Além disso, investidores monitoram falas dos dirigentes do Federal Reserve (FED), Christopher Waller e John Williams.

Ásia

China – O PMI industrial da China subiu de 50,30 em outubro para 51,50 pontos em novembro – o maior nível desde junho, segundo a S&P Global e a Caixin.

O resultado superou as expectativas, que previam estabilidade em 50,30, e indica uma expansão mais forte no setor manufatureiro chinês no mês.

Japão – O PMI industrial do Japão caiu de 49,20 em outubro para 49,00 pontos em novembro, o menor nível em oito meses, segundo a S&P Global e o Jibun Bank.

O resultado confirmou a estimativa preliminar e indica que o setor manufatureiro japonês continua em contração.

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