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IBOVESPA HOJE - Tensão no Oriente Médio, Payroll nos EUA e balança comercial no Brasil são destaques nesta sexta-feira (4)

Ibovespa (IBOV) inicia o dia em queda e luta para se manter acima dos 131.000 pontos

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ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:20: Ibovespa: +0,09%, aos 131.671,51 pontos.
  • – 10:13: Ibovespa: -0,33%, aos 131.236,76 pontos.

Na sessão anterior…

Na última quinta-feira, 3 de setembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em queda de 1,38%, aos 131.671,51 pontos.

Escalada da tensão no Oriente Médio

Israel bombardeou alvos do Hezbollah em Beirute. Esse ataque matou nove pessoas e intensificou as tensões no Oriente Médio.

O G-7, grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, alertou para o risco de escalada descontrolada.

Netanyahu, premiê israelense, considera retaliações contra o Irã após o lançamento de mísseis por Teerã. Diante disso, o presidente democrata Joe Biden mencionou que os Estados Unidos da América (EUA) discutem apoiar ataques israelenses a alvos iranianos.

O G-7 pede moderação e um cessar-fogo imediato em Gaza e busca evitar uma guerra regional.

Brasil

Nesta sexta-feira (4), o mercado financeiro local acompanha a divulgação da balança comercial de setembro, com previsão de superávit de US$ 4,70 bilhões, após um saldo positivo de US$ 4,828 bilhões em agosto.

Ainda sobre o upgrade do rating

As tensões no Oriente Médio ofuscaram rapidamente o efeito positivo da melhora do rating do Brasil pela Moody’s, que perdeu impacto no mercado financeiro em menos de 24 horas.

Eduardo Velho, da Equador Investimentos, aponta que o risco de descumprimento da meta de inflação de 2025 ainda preocupa os investidores, e prevê que a dívida pública deve ultrapassar 80% do Produto Interno Bruto (PIB) em breve e pode atingir 90% em doze meses.

Ele também sugere que a taxa básica de juros Selic precisaria subir para 12,75% para conter a inflação, que pode ultrapassar o teto de 4,5% da meta no próximo ano.

Já o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou a importância de medidas para estabilizar a dívida pública, que pode ficar abaixo de 80% do PIB.

Para 2028, prevê-se que a estabilização fique entre 81,00% e 82,00%.

A Medida Provisória (MP) 1.261/2024, que permite o alongamento do prazo para deduções de perdas, vai trazer R$ 16 bilhões a mais em 2025 e ajudar na questão fiscal.

S&P vai dar elevar a classificação também?

Apesar do crescimento econômico recente, a S&P Global não prevê uma melhora na nota de crédito do Brasil.

Segundo Manuel Orozco, diretor e analista líder para Brasil da S&P, a atividade econômica mais forte deveria sinalizar uma maior capacidade de estabilizar a dívida pública, mas isso ainda não ocorreu.

Além disso, ele aponta que a política fiscal expansionista possui espaço limitado, o que dificulta cortes de juros e um crescimento sustentável a longo prazo.

Imposto nas multinacionais

Em edição extra do Diário Oficial, o governo federal publicou uma MP que estabelece a tributação mínima de 15% sobre o lucro de multinacionais com receitas anuais de 750 milhões de euros.

A taxação mínima vai ser feita na forma de um adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e vale a partir de 1º de janeiro.

EUA

Nesta sexta-feira (4), o mercado norte-americano aguarda o relatório Payroll como indicador-chave para ajustar expectativas sobre os juros, com apostas majoritárias em um corte de 25 pontos-base na reunião de novembro do Federal Reserve (FED).

Além disso, um dirigente do FED, John Williams, discursa em evento às 10:00.

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