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IBOVESPA HOJE - Eleições nos EUA, decisão do COPOM para Selic e balanços são destaques nesta quarta-feira (6)

Na última terça-feira, 5 de novembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,11%, aos 130.660,75 pontos

Imagem descrevendo ações do Ibovespa
Ibovespa atinge novo recorde histórico, impulsionado por commodities e alta da Petrobras. | Reprodução

ATUALIZAÇÕES DO IBOVESPA:

  • 10:20: Ibovespa abre em queda de 1,25%, aos 129.028,41 pontos

Dólar dispara quase 2% na abertura com vitória de Trump nos EUA

Na sessão anterior…

Na última terça-feira, 5 de novembro, o Ibovespa (IBOV) encerrou o pregão em alta de 0,11%, aos 130.660,75 pontos.

Brasil

Nesta quarta-feira (6), o mercado financeiro local volta suas atenções a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM), do Banco Central (BC), para a taxa básica de juros Selic, às 18:30.

Além disso, observa indicadores como o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de outubro, fluxo cambial e balança comercial da semana.

Será monitora ainda a reunião entre Campos Neto e Galípolo com Bruno Dantas do Tribunal de Contas da União (TCU).

Balanços

Após o fechamento dos mercados, a Braskem (BRKM5), Eletrobras (ELET3)(ELET6), Minerva (BEEF3), Petz (PETZ3), Copel (CPLE6), Totvs (TOTS3), Santos Brasil (STBP3), Taesa (TAEE11) e Oi (OIBR3)(OIBR4)divulgam os seus resultados trimestrais.

Corte de gastos

Para reduzir o estresse nos ativos domésticos com a vitória de Donald Trump, o Brasil precisa implementar medidas fiscais rigorosas para convencer o mercado de que as contas públicas estão controladas.

Em uma reunião no Palácio do Planalto, ficou claro que cortes orçamentários afetarão diversos ministérios, exceto Defesa, e incluem até áreas sensíveis ao governo Lula, como Saúde e Educação.

Entre as propostas de contenção de despesas, estão a desindexação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário-mínimo, o redesenho de benefícios como seguro-desemprego e a aplicação de regras mais rígidas ao Bolsa Família, incluindo biometria para assistência social e previdenciária.

Embora o ministro da Previdência, Carlos Lupi, seja contra esses cortes, outros membros do governo consideram mudanças para gerar economias bilionárias.

O governo também explora maneiras de aumentar a arrecadação, como prorrogar o prazo para dedução de perdas do IRPJ e CSLL para instituições financeiras, o que pode gerar R$ 33,6 bilhões em três anos.

No entanto, o Congresso ainda precisa aprovar essa medida para que entre em vigor em 2025.

Reforma tributária

A votação no Senado para a regulamentação da reforma tributária está prevista para 4 de dezembro, mas o cronograma está sob pressão.

O relator, Eduardo Braga, planeja audiências até 27 de novembro. No entanto, o feriado do Dia da Consciência Negra (20/11) e os encontros do G20 no Rio (18 e 19/11) podem afetar o quórum em Brasília, dificultando a aprovação da reforma no prazo.

Emendas

A Câmara aprovou, por 330 votos a 74, o projeto de lei que define novas regras para emendas parlamentares ao Orçamento, rejeitando uma emenda do Psol para reduzir o limite das emendas de comissão.

A proposta do partido pretendia reduzir de R$ 11,5 bilhões para R$ 3,45 bilhões o limite para emendas de comissão.

O texto segue para o Senado, com previsão de votação ainda neste mês, conforme afirmou Pacheco.

Tesouro direto

Apesar da continuidade da greve dos servidores, o Tesouro Nacional firmou um acordo com o sindicato Unacon Sindical para normalizar as vendas de títulos, evitando novas interrupções na plataforma do programa.

EUA

Nesta quarta-feira (6), o mercado norte americano divide sua atenção entre a corrida presidencial à Casa Branca e a reunião do Federal Reserve (Fed) para definir a taxa de juros por lá.

Vitória de Trump

É oficial! Donald Trump volta a presidência dos EUA após vencer Kamala Harris com, pelo menos, 277 delegados e mais de 51% do voto popular.

Durante a madrugada desta quarta-feira (6), Trump já havia se auto declarado presidente eleito, desafiando previsões de uma apuração demorada.

Em seu discurso, comemorou a vitória e o controle republicano do Senado e da Câmara, o que ampliará sua influência política.

Com sua promessa de políticas fiscalmente expansivas e protecionistas, o cenário global se torna mais volátil, impactando negativamente os mercados emergentes, incluindo o Brasil, devido à expectativa de juros mais altos nos EUA e um dólar fortalecido.

A eleição também gera preocupações sobre a resposta do COPOM, especialmente com o cenário externo adverso.

Analistas acreditam que o Fed pode ajustar sua política monetária, e a Capital Economics prevê uma possível queda no PIB dos EUA e alta da inflação, com aumento dos juros para conter os riscos econômicos associados às novas políticas.

Analistas acreditam que o Fed pode ajustar sua política monetária, e a Capital Economics prevê uma possível queda no PIB dos EUA e alta da inflação, com aumento dos juros para conter os riscos econômicos associados às novas políticas.

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