ATUALIZAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DO IBOVESPA:
- – 18:20: Ibovespa: -0,40%, aos 122.483,32 pontos.
- – 10:10: Ibovespa: +0,35%, aos 123.406,62 pontos.
Na sessão anterior…
Na última quarta-feira (22), o Ibovespa (IBOV), principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, fechou em queda de 0,30% aos 122.971,77 pontos.
A agenda de dados econômicos esvaziada no cenário doméstico e internacional deixou o índice “de lado” no mercado, embora alguns papéis tenham mostrado variações mais expressivas.
Brasil
Nesta quinta-feira (23), o mercado financeiro local segue com a agenda de indicadores econômicos esvaziada.
Mas dos lados dos eventos, haverá uma reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros, como Fernando Haddad (PT-SP), Rui Costa (PT-BA) e Sindônio Palmeira.
Foco em 2026
O governo já passou a adotar estratégias para impulsionar a popularidade de Lula para 2026, como adiantou o Valor Econômico. Nessa esteira, o plano passa por uma redução da inflação antes das eleições, com foco nos preços dos alimentos.
Medidas incluem ainda cortes em taxas do vale-alimentação e venda de remédios em supermercados.
Em novembro, o presidente da República recebeu propostas de indústrias e varejistas para aliviar a inflação alimentar. As sugestões buscam ampliar a escala de produção e reduzir custos.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou iniciativas para baratear alimentos, mas recuou após críticas, substituindo o termo “intervenções” por “medidas” para evitar controvérsias sobre artificialidade.
Economistas alertam contra soluções fora da política monetária e reelebram o fracasso das intervenções na era Dilma.
Nesse sentido, reuniões ministeriais definirão estratégias para conter preços. Ideias como mudar a validade dos produtos enfrentam resistência, enquanto a venda de remédios depende do aval do Ministério da Saúde.
EUA
Nesta quinta-feira (23), o mercado norte-americano observa o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana.
Além disso, o presidente Donald Trump participa, de forma virtual, do Fórum Econômico de Davos, o que gera expectativa e incertezas nos mercados.
Isso porque a postura branda com a China derrubou o dólar abaixo de R$ 6, mas ameaças a México, Canadá e Rússia mantêm o clima volátil.
A percepção de tranquilidade no segundo governo de Trump é prematura. Analistas sugerem otimismo cauteloso, já que riscos de tarifas e sanções persistem, o que afeta o cenário global.
A União Europeia (UE) pode buscar cooperação com os EUA contra a China para evitar tensões comerciais.
Já no Brasil, a menor cotação do dólar favorece a balança comercial, apesar de fluxos cambiais negativos até 17 de janeiro.
Sobretudo, a ameaça de tarifas de 25% a México e Canadá até 1º de fevereiro segue no radar. Caso Trump mantenha uma postura moderada, a política monetária americana pode se tornar menos conservadora, favorecendo os mercados emergentes.
Ásia
Japão – Pela noite, às 20:30, sai o Índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). Além disso, às 21:00 será informado o Índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto.