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Intelbras (INTB3): balanço do 2º tri pode ser pressionado por segmento de energia

Em relatório nesta quarta-feira (5), os bancos Santander e BTG Pactual afirmaram que esperam por números "suaves" no período

- Intelbras/Divulgação
- Intelbras/Divulgação

As projeções para os resultados do segundo trimestre de 2023 da Intelbras (INTB3) não são das mais otimistas. Em relatório nesta quarta-feira (5), os bancos Santander e BTG Pactual afirmaram que esperam por números "suaves" no período. 

A companhia divulgará seus resultados no dia 27 de julho. A receita consolidada da empresa deve crescer somente 1,3% no ano, ainda como um reflexo do segmento Solar. 

Os resultados de Segurança e Comunicações devem ser sólidos, com receita líquida de segurança em R$ 561 milhões e Comunicações em R$233 milhões. 

Os analistas Carlos Sequeira, Guilherme Guttilla e Osni Carfi apontaram que as receitas do segmento de Energia já decepcionaram no primeiro trimestre, com queda de 8% a/a. Neste sentido, eles esperam uma queda de 15% no trimestre e 31% no ano, para R$ 236 milhões entre abril e junho. 

"Acreditamos que 2023 é apenas um solavanco na estrada e a Intelbras continua a ser um bom player de investimento para investidores com um horizonte de longo prazo", apontam. 

Para o Santander, o segundo trimestre erá particularmente desafiador para a Intelbras, citando também o fraco dinamismo da energia solar, que deve pesar nos resultados gerais. 

O banco espera que a empresa reporte receita líquida de R$ 1,033 bilhão, crescimento de 2% na base anual de comparação. 

"Embora acreditemos que as tendências de crescimento de primeira linha possam decepcionar, as margens devem permanecer relativamente saudáveis", afirmam os analistas Felipe Cheng e Cesar Davanco. 

A equipe de equity research projeta EBITDA de R$ 139 milhões, alta de 17% no ano, implicando uma margem de 13,5%

Embora os analistas gostem da tese de longo prazo da Intelbras, eles destacam que o fraco momento no segmento de energia solar pode impedir que as ações sejam reavaliadas no curto prazo.

Eles citam as revisões de resultados para 2023 e 2024 como um risco para a história de investimento da companhia. 

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