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Inter (INBR31): JPMorgan reduz preço-alvo e passa a projetar prejuízo líquido no terceiro trimestre

Anteriormente, o JPMorgan previa um lucro de R$ 55 milhões para o intervalo entre julho e setembro

- divulgação
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Em relatório, o JPMorgan revisou com pessimismo suas expectativas para o desempenho do Banco Inter (INBR31) em relação ao período entre julho e setembro deste ano.

As projeções dos analistas agoram incorporam uma previsão de prejuízo líquido de R$ 30 milhões do banco digital no terceiro trimestre de 2022. Anteriormente, o JPMorgan previa um lucro de R$ 55 milhões para o intervalo de três meses.

Além disso, o banco reduziu o preço-alvo dos BDRs de Inter, de R$ 44,00 para R$ 41,00. A recomendação de compra, entretanto, foi mantida.

Na avaliação do JPMorgan, o que justificou essas revisões negativas foi a deflação. Em material, o banco afirma que o Inter mantinha uma carteira de aplicações com mais de R$ 12 bilhões – do total, cerca de R$ 4,30 bilhões estão alocados em títulos de Renda Fixa do Tesouro Nacional.

Analistas projetam que o Inter sofra um impacto de R$ 150 milhões (com os ganhos de R$ 90 milhões do segundo trimestre com a alta de 2,2% do IPCA, em avanço para uma perda de R$ 60 milhões por conta da deflação de 1,4%). 

“Nós mantemos nossa recomendação de compra, apesar de estarmos desapontados com mais um potencial atraso na monetização. Em teoria, a inflação mais baixa deveria ser positiva para nomes de crescimento, mas este pode não ser o caso, dado o ALM [sigla em inglês para gerenciamento de ativos e passivos da empresa]”, disse o JPMorgan.

Analistas reforçaram, contudo, que a Selic em 13,75% a.a. ainda beneficia o banco.

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