Recomendações

Itaúsa (ITSA4): veja as impressões do BTG para a companhia após encontro com executivos

De acordo com a empresa, a fase de investimentos, iniciada em 2017, se encerrou. O que esperar?

Itaúsa
Itaúsa: holding brasileira de destaque no mercado financeiro, com investimentos diversificados e compromisso com sustentabilidade | Divulgação

Recentemente, analistas do BTG Pactual (BPAC11) visitaram a sede de Itaúsa (ITSA4) para uma reunião com José Leoni, gerente de Relações com Investidores e Comunicação, e sua equipe. 

Na ocasião, a empresa atualizou os representantes do banco com as seguintes mensagens:

i) a fase de investimentos, iniciada em 2017, se encerrou. Portanto, agora devemos ver investimentos e desinvestimentos mais específicos nos próximos anos.

ii) o Itaú (ITUB4) continua como a única posição financeira central da carteira, e assim eles venderão sua participação em XP (XPBR31) ao longo do tempo – o que vai ajudar a reduzir alavancagem.

iii) a soma de menos novos investimentos e menor alavancagem vai resultar em mais dividendos vs. o que foi distribuído entre 2020 e 2022.

Analistas disseram acreditar que o desconto do NAV de Itaúsa (26% vs. aproximadamente 20% de sua média histórica vs. 15% de aspecto estrutural, de acordo com a gestão) parece excessivo.

Em seu último preço de fechamento, a Itaúsa alcançou o valor de mercado de R$ 83 bilhões, enquanto suas participações no Itaú e XP (ambas medidas quando considerados os preços de fechamento mais recentes) totalizaram R$ 97 bilhões, o que implica em uma avaliação negativa de R$ 14 bilhões para o restante de seu portfólio (Alpargatas, Dexco, Aegea, Copa Energia, NTS e CCR) – que parece injusta pela sua qualidade e relevância, diz o BTG.

*Matéria atualizada às 9:32, do dia 9 de setembro de 2022. Antes, informavámos que José Leoni ocupava o cargo de diretor de M&A e de Relações com Investidores. No entanto, Leoni ocupa o cargo de gerente de Relações com Investidores e Comunicação.

Sair da versão mobile