SpaceRecomendações

JBS (JBSS3) despenca 9%: Itaú BBA projeta alta de 125% na ação até o final de 2023

A empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 1,45 bilhão no primeiro trimestre deste ano, revertendo os lucros de R$ 5,14 bilhões no mesmo período de 2022

Fachada de prédio da JBS - JBS/Divulgação
Fachada de prédio da JBS - JBS/Divulgação

A JBS (JBSS3) registrou um prejuízo líquido de R$ 1,45 bilhão no primeiro trimestre deste ano, revertendo os lucros de R$ 5,14 bilhões no mesmo período de 2022.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,1 bilhões, queda de 79% no ano e 35% abaixo das expectativas do Itaú BBA. 

Os analistas do banco, inclusive, consideraram o resultado negativo no período, citando que a companhia registrou perda de margem em todas as unidades de negócio. 

"As divisões dos Estados Unidos continuam lutando devido ao excesso de oferta de proteína no mercado, enquanto no Brasil os custos mais duros dos grãos levaram a Seara a ter um desempenho ruim", diz o relatório.

A JBS continua enfrentando uma tempestade perfeita, na visão dos analistas do BBA, com um ciclo de proteína negativo.

Neste sentido, o BBA acredita que os investidores devem ignorar a avaliação barata da empresa e permanecerão à margem, esperando um melhor ponto de entrada na ação. 

A instituição segue com classificação outperform para os papéis, com preço-alvo de R$ 39,00 ao final de 2023, uma valorização potencial de 125%.

Nesta sexta-feira (12), os papéis ordinários (JBSS3) despencavam 9,65%, a R$ 15,63, por volta de 10:53.

Sair da versão mobile