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JBS (JBSS3): diversificação e resiliência ao ciclo de baixa de U.S. Beef são centrais, diz Itaú BBA

Analistas do banco organizaram um encontro com o CFO, Guilherme Cavalcanti, e investidores

Fachada de prédio da JBS - JBS/Divulgação
Fachada de prédio da JBS - JBS/Divulgação

Em relatório publicado na manhã desta quinta-feira (15), o Itaú BBA reiterou a recomendação de compra para as ações de JBS (JBSS3), ao preço-alvo de R$ 54,00.

Analistas do banco organizaram um encontro com o CFO, Guilherme Cavalcanti, e investidores. Para Gustavo Troyano e equipe, diversificação foi novamente o tema central para a história da companhia.

Na ocasião, discutiram alguns cenários para geração de FCFE no próximo ano e as preferências de alocação de capital da empresa.

Segundo a administração, o EBITDA de US$ 3,3 bilhões implicaria um FCFE equilibrado para 2023.

Caso assumam um teste de estresse de 0% de margem EBITDA para a U.S. Beef em 2023, por debaixo deste valor de equilíbrio, a empresa ainda entregaria FCFE de US$ 1,1 bilhão (rendimento de 13,0% FCFE).

Investimentos da Seara em expansão de capacidade devem aumentar os volumes da divisão em 20% até o final de 2023 e aumentar sua eficiência de produção, disse o executivo, no encontro.

Em suma, para o Itaú BBA, a combinação de uma plataforma diversificada, um balanço sólido, competitividade e os custos de financiamento provavelmente suavizarão o declínio do FCFE da JBS após o superciclo.

Na opinião dos analistas, a companhia já se preparou para passar pelo ciclo de baixa do U.S. Beef. A administração observou que espera que o declínio nas margens consolidadas seja mais suave desta vez do que no último ciclo de baixa, como a empresa está mais diversificada e outras unidades de negócios provavelmente compensarão parcialmente o declínio da carne bovina nos EUA.

Além disso, a JBS declarou-se confiante de que este ciclo de baixa provavelmente vai ser mais suave do que o anterior, pois a indústria deve ser capaz de reduzir taxas de utilização (que atualmente são relativamente altas) e potencialmente reequilibrar os preços da carne bovina.

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