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JHSF (JHSF3): ações podem disparar em até 95%, dizem analistas

Companhia informou parceria de controlada com a C-Fly por uma nova empresa voltada a explorar oportunidades no Brasil e no exterior na gestão de aeroportos

- JHSF
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Na terça-feira (27), a JHSF (JHSF3) divulgou, em comunicado, que sua controlada JHSF Administradora do Catarina Aeroporto Executivo vai formar uma nova empresa com a C-Fly Consultoria e Gestão Empresarial, voltada a explorar oportunidades no Brasil e exterior para gestão de aeroportos.

No contexto da transação, além de novos projetos a serem prospectados e desenvolvidos:

i) a C-Fly vai adquirir, por cerca de R$ 116 milhões, 16,5% dos resultados econômicos gerados na operação de Catarina, sem incluir direitos e poderes políticos perante o Catarina, nem incluir a propriedade do terreno sobre o qual o aeroporto foi construído, o qual, no âmbito da transação, vai gerar exclusivamente para a holding remuneração anual de cerca de R$ 40 milhões, que serão atualizados anualmente pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM-FGV) e;

ii) a JHSF vai assumir compromissos compromissos de investimento da C-Fly no FBO do Aeroporto de Guarulhos (“GAT GRU”), pela modernização da infraestrutura de atendimento aos passageiros da aviação executiva, de forma a aprimorar os serviços prestados aos usuários que optam por operar vôos pelo Aeroporto de Guarulhos.

Por conta desse compromisso assumido, a JHSF vai deter 83,5% dos resultados econômicos gerados pela C-Fly no GAT GRU.

Para a Mirae Asset, a evolução do aeroporto Catarina impulsionou a ideia de expansão de negócios da JHSF (JHSF3). O analista Pedro Galdi escreve que a notícia foi positiva para a holding, sinaliza crescimento neste ramo, além de atuar com incorporação, hotelaria, restaurantes e shopping centers.

A corretora reiterou a recomendação de compra para a companhia, ao preço de R$ 9,60 – o que implica em um potencial de valorização de 94,7% sobre a cotação atual.

Já o BTG Pactual saudou a iniciativa, pois pode ajudar a empresa a expandir seus vôos internacionais e ganhar participação de mercado no nicho de aviação executiva, duas frentes nas quais tem se destacado.

Assim, analistas mantêm classificação de compra para a ação, negociada a 0,6x P/NAV, ao preço-alvo de R$ 9,00 em doze meses.

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